OMS pede mais impostos sobre o tabaco para reduzir mortes
Trinta e três países no mundo fixaram impostos de 75% sobre o preço do maço de cigarros
Agência Brasil
Da redação
Publicação:07/07/2015 10:14Atualização: 07/07/2015 12:39
Segundo o último relatório da OMS sobre a Epidemia Global do Tabaco de 2015, apresentado hoje em Manila, 33 países no mundo fixaram impostos de 75% sobre o preço do maço de cigarros, uma medida recomendada pela organização.
“Subir os impostos sobre o tabaco é uma das formas mais eficientes e rentáveis de reduzir o consumo de produtos nocivos, enquanto se geram receitas públicas”, afirma no relatório a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
O organismo da ONU indica que muitos países ainda fixam impostos demasiadamente baixos sobre o tabaco e produtos derivados, e que algumas nações continuam a não ter qualquer regulamentação.
“Peço a todos os governos que olhem para as provas, não para os argumentos da indústria [de cigarros], e que adotem uma das melhores medidas existentes para a saúde”, acrescentou Chan.
6 milhões de pessoas morrem por ano por doenças relacionadas ao tabaco
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta terça-feira (07/07) que os países elevem os impostos sobre o tabaco para reduzir o número de mortes causadas pelo consumo cigarro e gerar fundos para os sistemas de saúde públicos. Segundo a agência de saúde, uma pessoa morre de doenças relacionadas ao tabaco aproximadamente a cada seis segundos, o equivalente a cerca de 6 milhões de pessoas por ano.- Cigarro é responsável por quase 50% das mortes por 12 tipos de câncer
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Segundo o último relatório da OMS sobre a Epidemia Global do Tabaco de 2015, apresentado hoje em Manila, 33 países no mundo fixaram impostos de 75% sobre o preço do maço de cigarros, uma medida recomendada pela organização.
“Subir os impostos sobre o tabaco é uma das formas mais eficientes e rentáveis de reduzir o consumo de produtos nocivos, enquanto se geram receitas públicas”, afirma no relatório a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
O organismo da ONU indica que muitos países ainda fixam impostos demasiadamente baixos sobre o tabaco e produtos derivados, e que algumas nações continuam a não ter qualquer regulamentação.
“Peço a todos os governos que olhem para as provas, não para os argumentos da indústria [de cigarros], e que adotem uma das melhores medidas existentes para a saúde”, acrescentou Chan.