No mercado temos inúmeros programas para proteção do computador. Mas todos de empresas estrangeiras. Para tentar mudar esse quadro, a BluePex, empresa brasileira especializada em segurança de informação, localizada em Campinas (SP), é responsável pelo antivírus Defesa BR, totalmente desenvolvido em território nacional. De início, o software está disponível apenas para o mercado corporativo e para órgãos públicos. O software é resultado da parceria realizada entre a BluePex e o Exército Brasileiro.
O contrato entre a empresa paulista e o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) foi assinado em 2012 para o fornecimento de licenças de uso de antivírus e implementação de um laboratório de análise de ameaças virtuais nas instalações do Exército, em Brasília.
O Defesa BR será comercializado em todo o Brasil. “Embora já contemos com uma rede abrangente em todo o território nacional, ofereceremos condições especiais de remuneração para as revendas que tiverem o interesse de incluir o Defesa BR em seu portfólio. Além disso, daremos todo o treinamento e suporte necessários para que comercializem a ferramenta”, explica Ulisses Penteado, vice-presidente da BluePex.
De acordo com a empresa, o antivírus pretende trazer maior estabilidade no trabalho com grandes redes, ou seja, em grandes empresas e órgãos públicos, que contam com várias estações de trabalho. A versão corporativa apresenta recursos como painéis e controle, indicadores de desempenho e de ferramentas para que o gestor possua uma maior autonomia na administração do programa.
"Com um fornecimento das licenças de uso e implementação de um laboratório de análise e vírus nas instalações do Exército, a BluePex passou a atuar em uma das maiores redes do país, com mais de 60 mil estações. O conhecimento que estamos ganhando com esse projeto já está embarcado no Defesa BR", afirma Ulisses Penteado. "O Defesa BR chega ao mercado com uma estrutura de servidores potente, e com base de malwares e sites maliciosos ampliada, o que torna o antivírus ainda mais eficiente em relação às ameaças que existem no Brasil", completa.