Dia enevoado, mas ainda assim, quente. Para quem acha que o tempo nublado é o suficiente para proteger a pele e dispensar o protetor solar, deve ficar alerta. O mormaço é o vilão responsável por ocultar o calor e trazer malefícios à pele humana, como desidratação, queimaduras solares e fotoalergias (alergias decorrentes da luz solar). Os profissionais da beleza alertam para a importância de manter o corpo protegido durante o verão chuvoso.
Em Brasília, nos meses de janeiro e fevereiro, é comum as pessoas recorrerem aos consultórios dermatológicos em busca de ajuda para problemas com pele ressecada. Causado por fatores climáticos — o vento, o sol e o frio intenso, o ressecamento pode ser combatido com a ingestão de, no mínimo, dois litros de água por dia.
Para a esteticista Ana Paula Barbosa, do Instituto de Beleza Anna Pegova, da Asa Sul, o filtro solar não pode faltar no dia a dia dos brasilienses. Com o tempo mais úmido e nublado, os raios ultravioletas A e B — radiações invisíveis a olho nu — começam a surgir em altos índices, favorecendo um fenômeno denominado insolação, ou seja, mal estar proveniente da exposição excessiva ao sol.
“O ideal é que o filtro solar proteja o sistema de defesa natural da pele contra o enfraquecimento provocado pelos UV, pois é este sistema que elimina as células danificadas pelo sol, impedindo que elas se transformem em células mutagênicas’’, conta a esteticista. A carga solar é cumulativa e seus efeitos maléficos só são "sentidos na pele" a partir dos 40 anos. Mas 80% deste acúmulo solar é adquirido nos primeiros 20 anos de vida. Por isso, a prevenção deve começar cedo.
Para proteger as peles mais sensíveis e intolerantes ao sol, o mais recomendável por dermatologistas é o uso diário de um bloqueador solar, FPS 60, de textura não oleosa e livre dos traços brancos, ele é resistente ao sol, água e suor, além de conter filtros UVA/UVB fotoestáveis.