Óleo de macaúba promete fazer a cabeça das brasileiras
Considerado "o ouro líquido brasileiro", ele nutre e deixa o cabelo mais bonito, macio e sem frizz
O Brasil é um dos países que mais consome produtos de beleza no mundo. As brasileiras acompanham de perto das novidades do mercado, principalmente as relacionadas a cabelos – segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, em 2012, o país representou 12,5% das vendas mundiais nessa área. A diversidade e miscigenação da população são pontos considerados fortes, ou seja, um terreno fértil para a indústria cosmética.
Cabelos lisos, finos, grossos, afros e ondulados. Não há padrão para as madeixas das brasileiras, o que leva à grande demanda para a criação de produtos específicos para cada mulher. Mas uma invenção, que começou fora do país, ganhou o coração e a cabeça das brasileiras: o óleo universal.
A exemplo do óleo de Argan (aquela semente vinda do Marrocos) e de vários outros compostos, a nova fórmula já virou a queridinha das grandes marcas internacionais, que investiram no conceito de um produto único, para várias finalidades cosméticas. Ele pode ser usado nos cabelos úmidos, nos cremes de hidratação, como protetor térmico antes da escova e como fluído de pontas.
Marcas brasileiras também aderiram a essa onda do mercado, e lançaram produtos semelhantes com a matéria prima oriunda do exterior. Só que isso mudou: pesquisas de desenvolvimentos de novas fórmulas na Universidade Federal de Viçosa mostraram que a semente da macaúba – árvore típica brasileira, da região de cerrado em Minas Gerais – apresenta os mesmos benefícios de um óleo universal, com tecnologia e material 100% brasileiros.