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Saúde »

Falta de vitamina D pode diminuir chance de se engravidar

Estudo publicado nos Estados Unidos mostra que a carência desse nutriente diminui as probabilidades de se ficar grávida, em mulheres que tentam a fertilização in vitro

Da redação com Assessorias - Redação Publicação:19/09/2014 10:58
A vitamina D, que é metabolizada no corpo por meio da luz do sol, ajuda mulheres que tentam a fertilização in vitro, segundo estudo (Daniel Ferreira/C.B/DA Press)
A vitamina D, que é metabolizada no corpo por meio da luz do sol, ajuda mulheres que tentam a fertilização in vitro, segundo estudo
É cada vez mais comum encontrar na mídia matérias que alertam para os riscos da falta de vitamina D no organismo. Elaé obtida 90% por meio da exposição ao sol, principalmente aos raios UVB, e 10% com a alimentação, especialmente óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, fígado, manteiga e peixes, como salmão, cavala, arenque, sardinha e atum. Além de ser fundamental para a absorção do cálcio, fortalecendo os ossos, a vitamina D desempenha funções importantes relacionadas ao sistema imunológico, cardiorrespiratório e até mesmo reprodutor. Um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, dos Estasos Unidos, revela que mulheres com deficiência desse nutriente têm metade das chances de conceber através da fertilização in vitro, em relação àquelas com níveis considerados normais.

Por ser um hormônio esteroide, a vitamina D está emergindo, também, como importante fator para a fertilidade. De acordo com Alessio Paffoni, pesquisador do Ospedale Maggiore Policlinico, em Milão, Itália, as pacientes com bons níveis de vitamina D têm maior probabilidade de produzir embriões de alta qualidade e mais chances de engravidar se comparadas às que apresentavam deficiência. "Já que a suplementação com vitamina D é uma intervenção de baixo custo e tem poucos efeitos colaterais relevantes, defendemos mais estudos no sentido de incluir mais essa abordagem no tratamento da infertilidade", afirma.

Para quem já está em tratamento de fertilização, o ginecologista Assumpto Iaconelli Junior explica que deve se adequar as doses e controlar os efeitos colaterais das medicações empregadas no início da gestação. "Geralmente, além do ácido fólico e da progesterona, também são indicados cálcio e vitaminas C, E e B12, entre outros. Mas, ainda não há evidências de que a ingestão de suplemento vitamínico antes da vigésima semana de gestação previna a ocorrência de abortamento, por exemplo. Por enquanto, o uso dessas vitaminas se justifica pelo efeito de bem estar que promovem. Muito provavelmente, o uso de vitamina D poderá ser incluído nesse conjunto".
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