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Osteoporose também é um perigo para os homens

Como essa doença é mais comum em mulheres após a menopausa, muitos brasileiros acima de 50 anos deixam de se preocupar com a possível fragilidade dos ossos, que pode causar sérios problemas

Da redação com Assessorias - Redação Publicação:21/10/2014 13:18

 (Valf/EM/DA Press)
"No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de osteoporose. O envelhecimento da população, a ausência de diagnóstico e a falta de campanhas de prevenção contribuem para o avanço da doença no país", comenta o reumatologista Sebastião Cezar Radominski, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo.

De acordo com um levantamento da Organização Mundial de Saúde, no mundo haverá um aumento da incidência de fraturas de fêmur de 310% em homens e 240% em mulheres, nos próximos 20 anos. Em geral, "estima-se que somente um em cada três pacientes com fratura de colo de fêmur tem diagnóstico prévio de osteoporose, enquanto 20% recebem algum tipo de tratamento", explica o especialista.
 
O problema é que muita gente acha que esse problema está mais relacionado às mulheres. Uma pesquisa inédita publicada pela Fundação Internacional de Osteoporose, que entrevistou 1001 brasileiros, em julho de 2014, revela que 89% dos homens adultos não estão cientes de quão comum são as fraturas causadas pela osteoporose indivíduos mais velhos. Com um em cada cinco homens com mais de 50 anos de idade afetados, os dados confirmam que, apesar de comum e debilitante, a osteoporose ainda é um problema de saúde subestimado e negligenciado.

O reumatologista Cristiano Zerbini, diretor do Centro Paulista de Investigação Clínica, explica que esse desconhecimento se dá por que a osteoporose é mais comum em mulheres na pós-menopausa: "O público em geral, e até mesmo os médicos, muitas vezes não percebem que a doença também é um problema de saúde sério para os homens mais velhos".

 

A pesquisa constatou que no Brasil, 89% dos entrevistados, incluindo 90% com idade acima de 50 anos, subestimam o risco de um homem sofrer uma fratura ou não sabem quase nada sobre o assunto. Isso indica que milhões brasileiros, assim como em outras partes do mundo, continuam a ignorar a vulnerabilidade a que estão sujeitos, com risco fraturas, dor, perda de mobilidade e morte prematura.

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