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Estabilizadores, filtros de linha e no-breaks: conheça as diferenças entre eles

Especialista fala sobre o uso correto dos protetores elétricos e os cuidados que se deve ter ao ligar vários aparelhos em uma mesma tomada

Marcelo Fraga - Publicação:10/03/2015 13:53

Filtros de linha oferecem uma proteção elétrica mais básica: possuem um fusível que se rompe quando existe uma sobrecarga de energia, e, com isso, prometem proteger aparelhos eletroeletrônicos (Divulgação)
Filtros de linha oferecem uma proteção elétrica mais básica: possuem um fusível que se rompe quando existe uma sobrecarga de energia, e, com isso, prometem proteger aparelhos eletroeletrônicos
Com a evolução da tecnologia, utilizamos cada vez mais equipamentos eletrônicos, e todos eles necessitam de energia elétrica – todo o tempo, como as TVs e sistemas de som, ou em algum momento, como as baterias de smartphones e tablets. Desse modo, sobram equipamentos e faltam tomadas. Logo, a solução é recorrer aos filtros de linha, estabilizadores e no-breaks, que além de fornecerem tomadas adicionais, ainda protegem os dispositivos eletrônicos contra surtos na rede elétrica. Mas até que ponto eles são eficazes?

Os protetores elétricos servem para evitar que as variações e possíveis anomalias da rede elétrica não danifiquem os equipamentos eletrônicos, mas, cada um deles tem uma função específica, segundo a engenheira elétrica e professora da PUC Minas, Maria Inês Lage: "Esses acessórios podem servir como simples reguladores de tensão, mas também evitam que um equipamento se queime ou desligue repentinamente. Existem, ainda, os que protegem não só os aparelhos, mas também todo o sistema elétrico". Veja o infográfico abaixo.

 

Utilização do "T"

Muitas pessoas não possuem os protetores elétricos adequados, e utilizam o famoso "T" ou "benjamim", o que pode ser uma atitude perigosa. "Cada tomada possui um limite de potência. Ao utilizar um 'T', pode-se exceder esse limite, sobrecarregando o circuito. Com isso, pode ser gerado um curto-circuito e até mesmo um incêndio", explica Maria Inês Lage. A especialista diz, ainda, que não é errado utilizar o "T", mas é preciso observar qual o seu limite de potência, informação que deve constar no próprio acessório.

Adaptadores

Com a mudança, em 2012, do padrão de tomadas fabricadas no Brasil, os equipamentos mais novos, com três pinos, passaram a não se encaixar nas antigas conexões, que possuem apenas dois. Aos consumidores, restaram duas soluções: trocar as tomadas ou comprar adaptadores. Maria Inês Lage explica que se a função do adaptador for apenas facilitar o encaixe, não há problema. Mesmo assim, a utilização do adaptador deve ser provisória, pois o novo padrão é bem mais seguro. "O novo layout das tomadas e plugues dificulta o contato do usuário com a parte energizada, oferecendo mais segurança que o padrão antigo", analisa a professora.

Aterramento

O terceiro pino, que passou a figurar nas novas tomadas, possui a função de aterramento. Ou seja, anula possíveis anomalias na rede e serve como rota de escape para descargas elétricas. Como muitas residências não possuem o sistema de aterramento, a especialista ressalta a importância de uma revisão completa e não só a troca das tomadas: "A simples substituição de uma tomada de dois pinos por outra de três pinos, resolve o problema do encaixe, mas não resolve o problema da proteção".

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