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Saiba mais sobre o Mal de Parkinson

Especialista esclarece esse problema, que vai além do tremor

Da redação com Assessorias - Redação Publicação:14/04/2016 11:04Atualização:14/04/2016 11:08
Segundo o médico, nem todo tremor é causado pelo Mal de Parkinson. Além disso, remédios ou mesmo cirurgia podem ajudar a reduzir os sintomas da doença (Reprodução/Pixabay)
Segundo o médico, nem todo tremor é causado pelo Mal de Parkinson. Além disso, remédios ou mesmo cirurgia podem ajudar a reduzir os sintomas da doença
O Mal de Parkinson é uma das doenças mais temidas da atualidade, chegando a afetar cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, segundo o Banco Mundial, em 20 anos, as vítimas desse problema devem passar de 200 mil atuais para 400 mil. Assim como o Alzheimer, o Parkinson não tem cura e a sua causa não é totalmente conhecida. Sabe-se apenas que os neurônios transmissores da dopamina (neurotransmissor que regula as atividades cerebrais) começam a morrer e isso dá início aos sintomas, como o tremor.

Segundo o neurocirurgião Leonardo Giacomini, a doença pode aparecer mais cedo em casos onde existem mais de uma pessoa com a doença na família – o diagnóstico pode ser feito em pessoas com menos de 50 anos. Sobre o principal sintoma da doença, o especialista ressalta que nem todo tremor é sinônimo de Parkinson. O movimento involuntário pode ter várias causas, como problemas no metabolismo e doenças musculares. O tremor no Parkinson acontece quando o paciente fica em repouso e diminui quando ele se movimenta. Geralmente, um membro do corpo treme mais que o outro, e fatores como estresse e ansiedade podem agravar esse sintoma.

Em relação ao tratamento, os sintomas podem ser bem controlados com medicamentos, que tentam fazer a função da dopamina, diminuindo os efeitos do Parkinson. Leonardo lembra que, quando for o caso, uma intervenção cirúrgica pode ajudar o paciente. Na operação, um aparelho semelhante ao marca-passo é implantado no cérebro e, por meio de pequenas descargas elétricas, ajuda a reduzir os tremores. "Com isso, o paciente pode tomar menor quantidade de medicamentos e ter, por consequência, menos efeitos colaterais", conclui o neurocirurgião.
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