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Será que você não está errando na hora de colocar os filhos para dormir?

Confira algumas situações que devem ser evitadas na hora do sono dos pequenos

Da redação com Portal EBC - Redação Publicação:10/06/2016 08:47
Sabemos que o sono de uma criança, desde recém-nascida, não é tarefa fácil para os pais administrarem. Principalmente porque, no dia seguinte, há muitas outras responsabilidades, outras coisas para serem cuidadas, executadas pelos pais e a noite mal dormida complica tudo isso. Pensando em todas essas questões, desejando muito que os filhos durmam, mães e pais topam qualquer estratégia para os filhos pegarem no sono. Mas, nem todas são recomendáveis.

Como em todo comportamento do ser humano, o sono precisa ser ensinado ou condicionado. Criar certos hábitos pode acostumar mal a criança ou aumentar sua dependência dos pais.

O site Rádio Radinho, dedicado ao universo infantil, criou uma lista com os principais erros que os casais cometem quando o assunto é "a hora de dormir":
 
Alguns hábitos considerados errados dos pais podem transformar a hora de dormir das crianças em um verdadeiro pesadelo (Pixabay)
Alguns hábitos considerados errados dos pais podem transformar a hora de dormir das crianças em um verdadeiro pesadelo
 
Não ter rotina
Criança gosta e precisa de repetição para se sentir segura. O ideal é que a hora de ir para a cama seja precedida pelas mesmas ações, todos os dias.

Atividades agitadas
O ideal é que essa rotina não inclua atividades que vão deixar o pequeno ainda mais desperto, como brincadeiras que envolvem movimentação física e programas de televisão que deixam a criança agitada ou com medo. Entre as atividades relaxantes, estão tomar banho e ler um livro.

Colo
Um dos erros mais comuns é ninar o filho e deixá-lo adormecer no colo dos pais. As crianças devem dormir diretamente onde vão acordar, porque ao despertarem na madrugada, há grande chance de estranharem o berço e chamarem a pessoa que as fez dormir. O mais indicado é dar um beijo de boa-noite e levar a criança ainda acordada para o berço. Os pais deixam o quarto e, se ouvirem choro, voltam alguns minutos depois para que ela perceba que ninguém a abandonou. Aos poucos, o bebê se acalma e aprende a dormir sozinho.

Ninar pela casa
Nada de perambular com a criança pela casa no carrinho de bebê, colocar o bebê-conforto sobre a máquina de lavar ou passear de carro com o pretexto de fazer a criança dormir. Ela não precisa ser chacoalhada para pegar no sono. A dica é dar uma fraldinha ao seu filho, que ele se auto ninará.

Luz acesa

É comum crianças terem medo do escuro, mas deixar a luz acesa altera a produção do hormônio melatonina, que induz o sono. Se seu filho estiver com medo, converse sobre os motivos da insegurança, explicando que não há razão para temer. Para acalmá-lo, deixe uma tomada de luz baixa com dimer, que ilumina o caminho, caso ele acorde de madrugada. Luz de cor azul tem efeito calmante. Para as crianças que não se importam, o melhor é apagar todas as luzes.

Deixar a TV ligada
Além de o som e a luz prejudicarem a qualidade do sono, ele precisa aprender a pegar no sono sozinho.

Dar comida de madrugada
Os médicos dizem que a alimentação durante a noite é uma das coisas que mais atrapalham o sono. Se a criança tem fome, os pais devem verificar se a alimentação no restante do dia ou na última mamada da noite está sendo suficiente.

 (Pixabay )

Irritação

Nada de inventar situações negativas em relação ao sono, como bicho-papão. Ficar bravo ou irritado na hora de colocar os filhos para dormir também é ruim, pois eles começarão a associar esse momento a algo negativo.

Evitar as sonecas diurnas para melhorar o sono da noite

As sonecas diurnas são necessárias até um período da vida da criança. Normalmente, esse sono se divide em duas etapas: de manhã e depois do almoço. À medida que seu filho cresce, a necessidade de dormir enquanto o sol está no céu diminui.


Fontes: Revista Crescer, pediatra Gustavo Moreira, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP); neuropediatra Márcia Hallinan, do Instituto do Sono (SP); psicóloga Renata Soifer Kraiser; neurologista Alaides Olmos, do Hospital Pequeno Príncipe (PR); e Jodi Mindell, diretora-associada do centro do sono no Hospital infantil da Filadélfia e da National Sleep Foundation (EUA)

(com site Rádio Radinho e Portal EBC)
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