Os bloquinhos começam a convocar os foliões e Brasília vai se preparando para entrar na temporada de Carnaval, celebração que geralmente é regada de excessos. Álcool, muito sol, calor e várias horas em pé são marcas registradas das festas. Para evitar sofrimentos durante a comemoração, fique atento às dicas.
O abuso do álcool e de comidas gordurosas é comum durante a folia
Cuidados com a alimentação
Um dos erros comuns no Carnaval é o jejum regado ao álcool. O folião geralmente passa um longo período sem comer, apenas consumindo bebidas, e então na hora de se alimentas, recorrem a pratos gordurosos e rápidos. “Às vezes, em poucos dias, a pessoa boicota parte do esforço de meses de dieta, com bebidas e alimentos muito calóricos. A cerveja, por exemplo, é praticamente um pão líquido”, compara o nutricionista Daniel Novais. Os fãs de energéticos devem ter cautela quanto a quantidade. “Não tem problema uma pessoa saudável tomar energético, eles realmente ajudam a dar um gás extra. Mas são bebidas que aceleram os batimentos cardíacos e, em excesso, podem chegar a prejudicar um pouco o funcionamento desse órgão, provocando arritmias, por exemplo”, explica Daniel. Outra dica importante é beber água entre uma latinha e outra. “Muitas pessoas se esquecem de beber água porque já estão consumindo outros líquidos. Mas isso é um grande engano, o álcool desidrata o organismo. Beber água ajuda muito a reduzir os efeitos de uma possível ressaca.”
Atenção redobrada com a pele das crianças é essencial
Cuidados com a pele, principalmente das crianças
Para quem deseja curtir os animados blocos de rua, é essencial proteger-se da radiação solar. “No Carnaval, as pessoas costumam passar várias horas expostas ao sol. O protetor solar é indispensável para evitar insolação e outros danos a longo prazo, como o envelhecimento precoce e o câncer de pele”, indica o dermatologista Erasmo Tokarski. Para ter uma proteção extra e cheia de estilo, aposte em óculos de sol e chapéus divertidos. Também é importante ter precaução com as pinturas de rosto, que fazem muito sucesso nos bailes infantis.
Nesse caso, é fundamental usar tintas apropriadas para a pele e não para o papel e outras superfícies. “Uma tinta guache, por exemplo, tem componentes que ressecam a pele. À medida que vai secando, ela provoca, no mínimo, uma sensação de desconforto e coceira”, descreve o especialista.