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Estudo associa a vitamina D à menor chance de morte em cardiopatas

O nutriente seria um fator de proteção para o coração

Marcelo Fraga - Publicação:06/03/2018 12:36

Desde pequenos aprendemos que as vitaminas são essenciais para o nosso bem-estar. A vitamina C (ácido ascórbico), por exemplo, que está presente na laranja e no limão, entre outros alimentos, seria uma aliada do nosso sistema imunológico. Já a vitamina D, que é encontrada, inclusive, na cenoura, é importante para os ossos e dentes.

 

Agora, cientistas da Universidade de Bergen, na Noruega, descobriram que o ergocalciferol e o colecalciferol (que formam a vitamina D) podem ser ainda mais vitais para a humanidade, sobretudo para as pessoas que sofrem de alguma doença cardiovascular. Segundo matéria publicada no site News Medical, especializado em ciência, os pesquisadores noruegueses, após realizarem um longo estudo, concluíram que a ingestão regular dessa substância pode reduzir o risco de morte para cardiopatas em até 30%.

 

A pesquisa avaliou, entre os anos 2000 e 2012, cerca de quatro mil pacientes, com 62 anos de idade, que possuíam problemas no coração. Os cientistas, então, analisaram os níveis de vitamina D no sangue dessas pessoas. Aquelas que possuíam valores entre 42 e 100 nanomols da substância por litro de sangue tiveram menos chances de morrer, de acordo com a avaliação clínica. Por outro lado, a chance de morte era maior entre os indivíduos que tinham níveis mais baixos ou muito altos.

 (Pixabay)

Nível recomendado

 

Entretanto, em entrevista para o News Medical, o professor norueguês Jutta Dierkes, que coordenou o estudo, disse que, mesmo após os resultados da pesquisa, não é possível determinar a quantidade de vitamina D que uma pessoa precisa ingerir para adquirir os benefícios propostos pela pesquisa. "Isso varia muito de indivíduo para indivíduo. Depende de onde você mora e qual é o tipo de dieta que você tem. Nos países nórdicos, por exemplo, as pessoas comem mais peixes, como o bacalhau, que é uma fonte importante de vitamina D. Então, a dose diária recomendada seria de 10 microgramas (0,010 mg). Já nos Estados Unidos, a recomendação seria um pouco maior: de 0,015 mg", explica o médico.

 

Ainda de acordo com Jutta Dierkes, o ideal é solicitar a um profissional que faça pedidos de exames capazes de indicar como estão os níveis de ergocalciferol e colecalciferol no sangue, para, a partir disso, descobrir se é necessária a ingestão de suplementos da substância. Ele ressalta, ainda, que essa medição precisa ser feita em períodos diferentes do ano, já que o Sol é um fator que interfere diretamente nos resultados. Quanto mais radiação solar, maiores os níveis de vitamina D – nosso organismo produz o nutriente sob influência direta do Sol.

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