Pelo bem do país
Em sua 22ª edição, o Café Científico de Brasília vai discutir a eficácia dos Pagamentos por Serviços Ambientais
No próximo café científico, no dia 9 de março, o debate será sobre os principais desafios desse instrumento e quais são as perspectivas para sua aplicação no Brasil. O evento faz parte do ciclo de eventos “Caravana do clima no Brasil: rumo à COP21 em Paris!”. No cardápio há três palestras, um debate e um bufê. A entrada é franca, no restaurante Daniel Briand (104 Norte), às 19h.
Saiba mais sobre os palestrantes
André Lima é Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal desde janeiro de 2015. Ambientalista, ativista, advogado e escritor, ele atua nas questões de desenvolvimento sustentável, biodiversidade, proteção e uso sustentável de florestas, e direito de povos e populações indígenas e tradicionais no cenário brasileiro. Trabalhou em várias ONGs nacionais, como o ISA, IPAM e SOS Mata Atlântica e atuou também na esfera governamental no Ministério do Meio Ambiente.
Ele apresentará como os PSA estão sendo implantados no Brasil e qual pode ser seu futuro.
Emilie Coudel é pesquisadora do Cirad, instituição de pesquisa francesa em agronomia para o desenvolvimento, e é acolhida pela Embrapa Amazônia Oriental e pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB. Engenheira agrônoma e Doutora em Economia, se interessa pelas percepções pelos atores rurais das políticas ambientais na Amazônia Brasileira e quais novas regras e estratégias eles constroem em relação a essas mudanças políticas.
Ela trará um panorama de como os PSA surgiram no mundo e quais são as principais questões que esse novo instrumento provoca.
Maurício Amazonas é professor adjunto da Universidade de Brasília, no Centro de Desenvolvimento Sustentável. Engenheiro agrônomo e Doutor em Economia, ele atua principalmente nos seguintes temas: desenvolvimento sustentável, economia do meio ambiente, valoração ambiental, Amazônia e desenvolvimento territorial. Apresentará o debate sobre os PSA que vem acontecendo no Congresso e no Governo Federal desde 2006, a articulação que aconteceu juntamente com o Código Florestal e as ambiguidades e impasses que criou.