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Quando o coração transborda acontece em junho no Teatro Dulcina

Aos sábados e domingos, de 04 a 26 de junho, na sala Conchita de Moraes, o monólogo é interpretado por Maíra Oliveira

Da redação com Assessorias - Redação Publicação:30/05/2016 11:26Atualização:30/05/2016 11:42

Resultado de um processo de questionamentos sobre a relevância da arte no mundo atual, iniciado em 2012, pela diretora e atriz Maíra Oliveira, e fruto de uma inquietação criativa experimental, o espetáculo “Quando o Coração Transborda” entra em cartaz, de 04 a 26 de junho, na sala Conchita de Moraes, no Teatro Dulcina. Aos sábados e domingos, sempre às 20h, o monólogo é resultado de indagações feitas pela artista sobre por que fazer teatro? Para quem? Quais as consequências para a vida de quem escolhe o teatro como profissão?

 

Depois de temporadas de sucesso em 2015 e 2016, 'Quando o Coração Transborda' volta aos palcos da cidade participando da Ocupação Artística da Sala Conchita de Moraes, promovida pelo Movimento Dulcina Vive (Humberto Araujo/Divulgação)
Depois de temporadas de sucesso em 2015 e 2016, "Quando o Coração Transborda" volta aos palcos da cidade participando da Ocupação Artística da Sala Conchita de Moraes, promovida pelo Movimento Dulcina Vive
 

Em cena, um emaranhado de contos e depoimentos que, juntos, compõem uma análise poética sobre a escolha profissional.  Maíra decidiu que era preciso lançar um novo olhar para o futuro, sem perder os aprendizados do passado. Reverenciar a história, sem deixar de mirar a invenção do novo. A atriz percebeu como sua relação com Ary Pára-Raios, seu pai e mestre, influenciava seu fazer artístico. Na montagem, questões que envolvem a labuta diária teatral são expostas através das relações, abrilhantando o olhar sobre o teatro e sua importância, bem como contribuindo para a discussão sobre o próprio ato artístico e sua relevância para o momento atual.

 

"Quando o coração transborda" é uma peça intimista, criada para ser representada em pequenos teatros, com músicas executadas pela própria atriz. Maíra Oliveira toca viola caipira e violão, e canta em cena, num grande encontro informal com a plateia. Maíra relembra sua história no teatro, as apresentações com o Esquadrão da Vida e as dificuldades vividas para chegar até este momento.

 

O monólogo tem direção, atuação e roteiro de Maíra Oliveira, com co-direção de João Antonio de Lima Esteves e direção musical de Roberto Corrêa.

 

Esquadrão da Vida

 

Fundado em dezembro de 1979, por Ary Pára-Raios, o Esquadrão da Vida foi pioneiro na abordagem de temas como o resgate e a valorização da cultura popular, a denúncia de exclusão de uma parte importante da sociedade dos espaços culturais tradicionais, a conscientização ecológica, dentre vários outros temas que ainda hoje ocupam os debates no mundo. Em sua linguagem, incorpora elementos expressivos das festas populares e de saltimbancos, como acrobacia, música e dança.

 

A trajetória artística de Maíra é marcada desde o início pelo seu envolvimento com o Esquadrão da Vida, grupo de teatro criado por seu pai há 36 anos. A partir de 2003, com a morte do pai, a atriz assume a direção do grupo, tomando a frente dos trabalhos de reformulação, resgate e desenvolvimento do legado da trupe, seu principal foco de trabalho (Humberto Araujo/Divulgação)
A trajetória artística de Maíra é marcada desde o início pelo seu envolvimento com o Esquadrão da Vida, grupo de teatro criado por seu pai há 36 anos. A partir de 2003, com a morte do pai, a atriz assume a direção do grupo, tomando a frente dos trabalhos de reformulação, resgate e desenvolvimento do legado da trupe, seu principal foco de trabalho
 

SERVIÇO

“Quando o Coração Transborda”

Local: Sala Conchita de Moraes, Teatro Dulcina

Endereço: Setor de Diversões Sul, Prédio FBT

Data: 04 a 26 de junho, aos sábados e domingos

Horário: 20h

 

Ingressos R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Classificação etária: 14 anos

 

Produção: Carvalhedo Produções

 

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