Pela primeira vez, a capital federal recebe o maior evento de tecnologia, empreendedorismo e inovação, a Campus Party. De 14 a 18 de maio, o Centro de Convenções Ulysses Guimarãesserá palco de debates, palestras, workshops, exposições, competições, simuladores e tudo mais que se ousar imaginar. Serão mais de 4mil campuseiros, mais de 40 mil pessoas na Open Campus (área de acesso gratuito).

 

Responsável por trazer a Campus Party para Brasília, o secretário adjunto do trabalho, Thiago Jarjour já comemora os frutos que o evento tem trazido para a cidade. “Vamos receber aqui grandes nomes internacionais da ciência e do empreendedorismo, que estarão lado a lado de excelentes profissionais da cidade atuando no evento. Também teremos exibições de projetos daqui, sendo expostos em uma vitrine para o mundo”, destaca.

 

Trazer o evento para Brasília foi um projeto do qual Thiago se empenhou pessoalmente. Ele chamou a atenção do Presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, para o potencial produtivo da cidade. “Aqui temos a maior proporção de doutores por habitante do país. Temos despontado com o surgimento de grandes startups. Faz parte das ações do governo posicionar Brasília como um polo produtor de inovação e conhecimento”, destaca o secretário.

 

 

A ideia da Campus é reunir tanto especialistas, agregando ainda mais conhecimento, de forma a fortalecer toda uma cadeia produtiva, mas também chamar a atenção da comunidade. “Fizemos questão de ter uma área destinada a toda a população do DF que queira pensar o futuro agora. Vamos mostrar que a ciência pode transformar suas vidas agora e surpreendê-los de forma muito produtiva”, ressalta Thiago Jarjour.

 

Entre as principais atividades da Open Campus estão: a etapa Brasília do Campeonato Brasileiro de Drones, hockey party de robôs (disputa entre robôs em um torneio de hóquei), simuladores de reaalidade virtual (simuladores de helicóptero, carro de corrida (cockpits), asa delta, carrinho de rolimã e drone), incentivo ao empreendedorismo (exposição de projetos e palestras), Campus Future (mostra de projetos acadêmicos desenvolvidos nas salas de aula por estudantes de todo o Brasil. De forma interativa, os visitantes poderão se divertir com as “engenhocas” e experimentar os protótipos), expositores (lançamento e demonstração de produtos, além de entrega de brindes. Um dos destaques será a réplica do carro do filme De Volta para o Futuro).

 

 

Outro ponto importante durante o evento é o Fórum de Cidades Inteligentes e Humanas, que vai receber especialistas e autoridades para discutir problemas da sociedade, apresentando caminhos e soluções. “A Campus fala sempre de futuro, mas a ideia é questionar como teremos um futuro se não cuidarmos do presente. Vamos refletir e apresentar propostas concretas, inclusive desafiando os participantes a interagirem, usando a tecnologia para melhorar a vida de todos”, ressalta.

 

Dia 16 de junho, às 16h30, o secretário leva toda sua experiência como defensor do empreendedorismo e também na pasta de trabalho do governo. Ao lado do Presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farruggia, e do ex-ministro do Trabalho, Miguel Rosseto, ele vai discutir sobre as profissões do futuro, questionando até que ponto as máquinas vão substituir o homem. A ideia é falar sobre os rumos do trabalho para os próximos anos, destacando a necessidade de preparação. “Essa nova geração respira tecnologia, mas não saem das universidades preparadas para as profissões do futuro, acho que festivais como a Campus Party impulsiona o espírito empreendedor desses jovens. Brasília tem tudo para se tornar um polo tecnológico, até pela estrutura da cidade, que não cabem parques industriais, fora que aqui os jovens têm mais acesso a informação”

 

Sobre a palestra, ele destaca a necessidade do empreendedorismo jovem, não apenas como desenvolvimento do futuro empresário, mas no despertar de um espírito ousado e encorajador. “Uma das apostas de ações do GDF é justamente fomentar essa cultura empreendedora nos jovens, tanto que trabalhamos para aprovar a  lei de subvenção a startups, justamente para facilitar os incentivos financeiros do governo para quem quer investir nesses novos modelos de negócios”.