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Museu Nacional recebe a exposição In Definições Espaciais a partir de 23 de agosto

Mostra reúne 28 telas produzidas pelo artista plástico Bruno Corte Real. A série teve início após um acidente de moto, quando a pele dilacerada pelo asfalto se transformou em motivação para a pesquisa artística

Da redação com Assessorias - Redação Publicação:16/08/2018 14:56Atualização:16/08/2018 18:10

De 23 de agosto a 23 de setembro o Museu Nacional da República recebe a mostra do artista plástico Bruno Corte Real, que conta com 28 telas produzidas pelo artista ao longo de oito meses. Nomeada de In Definições Espaciais, a série teve início após um acidente de moto, quando a pele dilacerada pelo asfalto se transformou em motivação para a pesquisa artística. “Essas obras são minhas feridas abertas em cor, disponíveis à apreciação do público por meio de uma codificação sensível, que transita entre a figuração e a abstração, superfície e profundidade”, comenta Bruno. A entrada é gratuita.

Nascido no Rio de Janeiro e com um pé em Minas Gerais, Bruno Corte Real, desde muito cedo, vive no mundo das imagens
  (Divulgação )
Nascido no Rio de Janeiro e com um pé em Minas Gerais, Bruno Corte Real, desde muito cedo, vive no mundo das imagens
 

Vida e arte se encontram nas cores vibrantes das telas, que marcam a primeira mostra individual do artista, com texto de apresentação por Roberta K. Matsumoto e Bia Medeiros. Formado em cinema, Bruno transita por diferentes linguagens e encara a arte como forma de desdobrar seus próprios questionamentos. Para Bruno, a subjetividade do público encontrará diferentes sentidos para o que ele mesmo estabeleceu em sua obra. “Isso é o mais fascinante”, destaca. A seleção das obras que compõem a mostra foi feita pelo artista plástico e diretor do Museu Wagner Barja.

 (Divulgação )
 

Por meio da arte, o artista cria com o público um diálogo sobre a relação entre corpo e espaço, e questionar a pele como limite absoluto entre interior e exterior do corpo. A pintura surge como possibilidade de transformar a superfície em profundidade. “O acidente de moto foi de sentir fisicamente, na pele, o que sinto cotidianamente em um nível mais sutil. Isso me lembrou de questionar a zona de limite entre o que é meu domínio e o que não é”, lembra o artista.

 

Além disso, a textura, a profundidade e a coloração das feridas pós-acidente despertaram interesse para transpor seu próprio corpo para a pintura. A dor foi um dos gatilhos para a criação e ganha outras formas e sensações através das tintas e pincéis.

 (Divulgação  )
 

SERVIÇO

Exposição In Definições Espaciais

 

Local: Museu Nacional da República.

Abertura: 23 de agosto, às 19h

Visitação: 23 de agosto a 23 de setembro. De terça a domingo, das 9h  às 18h30.

Classificação indicativa: Livre.

Entrada franca.

Mais informações: 3325-5220

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