Por meio de experiências sensoriais, a exposição “Caio Fernando Abreu – doces memórias”, que fica aberta até o dia 27 de outubro no Museu Nacional, convida o expectador a sentir a obra do escritor de maneira inédita, vinte e dois anos após a morte do artista. Com referências de música, cinema, literatura, arte e astrologia, é possível apreciar, de maneira intimista, trechos da obra do autor unidas a cenários que reproduzem os lugares onde ele viveu. O horário de visitação é de 9h às 18h30 e a entrada é franca.

Cartas, manuscritos e documentos da vida pessoal e profissional de Caio estarão em exibição, dando ao visitante a chance de conhecer originais acessíveis apenas para pesquisadores. Entre os objetos, estão a máquina de escrever, apelidada de “Virgínia Wolf”, e o laptop “Robocop”.

"Comemorar os setenta anos de Caio Fernando Abreu com uma exposição em Brasília é uma alegria, já que sua literatura dialoga com tantos leitores. É a potência do texto dele que torna isto possível", conta a pesquisadora Lara Souto Santana, responsável pela curadoria da exposição junto com as irmãs do autor, Márcia de Abreu Jacintho e Cláudia de Abreu Cabral.

Para a produtora executiva da mostra Liana Farias, a exposição é muito importante para que as pessoas conheçam, de fato, quem era Caio Fernando de Abreu. Ela conta que no site oficial são recebidos convites para a participação dele em palestras, porque muitos que encontram os textos do autor na internet pensam que ele ainda está vivo. "O Caio é muito lido hoje em dia, possivelmente ainda mais lido do que quando estava vivo”, explica. 

SERVIÇO

Exposição “Caio Fernando Abreu – doces memórias”

Data: até 27 de outubro

Local: Museu Nacional

Entrada franca

Informações: (61) 3325-520 e 3325-6410