Brasília sediará o IV Campeonato da Associação Liga de Futebol dos Advogados e Advogadas do Brasil – ALIFA – no período de 1 a 7 de setembro. Reunindo mais de 2000 advogados e advogadas de todo o país, o campeonato oferece integração, bem-estar e confraternização entre seus participantes, indo muito além da prática esportiva. E, pelo segundo ano consecutivo, o futebol feminino tem roubado a cena. A categoria feminina teve início ano passado, em Foz do Iguaçu, e reuniu 120 advogadas em 6 times. Neste ano, já são duzentas atletas, distribuídas em 10 times. Segundo o Presidente da ALIFA, Dr. Fernando Augusto Pinto, a expectativa é que, em 2020, haja um aumento na participação das mulheres no campeonato, que acontecerá no Rio de Janeiro. “Estamos trabalhando em busca de patrocínio para o evento, em especial para as equipes femininas, objetivando a redução de custos delas - o que viabilizará a participação”, diz.

A advogada Vanessa da Conceição Silveira, do Rio de Janeiro, compete pela primeira vez em 2019 representando a equipe Jogadoras da Lei Fórum Clube, pela OAB-RJ. “Nossa principal estratégia é foco, disciplina, união e garra”, diz, empolgada. As jogadoras estão entusiasmadas e vêm treinando cada dia mais para que possam chegar às finais e levar o título para o Rio de Janeiro. “A troca de experiências é importante, pois conhecer as dificuldades e conquistas do futebol feminino pelo país possibilita que os bons exemplos sejam compartilhados e evita que os mesmos erros sejam cometidos”, explica.

Já as advogadas Patrícia de Souza e Julie Smith Doll, ambas de Santa Catarina, já são veteranas no campeonato. Dra. Julie se sente muito feliz pela ascensão da prática do futebol feminino, que tem tido cada vez mais apoio de entidades e empresas. “A sinergia das atletas e da equipe técnica tem contribuído para o engrandecimento do esporte.” E, segundo Dra. Patrícia, “há exatos 40 anos da liberação do futebol feminino, mas muito ainda precisa ser melhorado. Precisamos de igualdade”, desabafa. A advogada acredita que há uma voz muito grande das mulheres lutando por justiça no futebol. “Num esporte tão popular, não poderia ser diferente essa abertura de espaço. Somos muito felizes por fazer parte dessa modalidade”, conclui.

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