Estudo vincula calvície a risco maior de doença cardíaca
Pesquisa desmonstrou que os homens com maior perda de cabelo corriam um risco mais de um terço maior de desenvolver doença arterial coronariana do que aqueles com cabelo
AFP - Agence France-Presse
Publicação:04/04/2013 15:50
Homens calvos podem ter um risco maior de desenvolver doença coronariana, mas só se a perda de cabelos ocorrer no topo da cabeça, revelou um estudo divulgado nesta quarta-feira. Os calvos na parte da frente da cabeça não parecem ter um risco significativo de desenvolver a doença obstrutiva arterial, que pode causar ataques cardíacos, acrescentou a pesquisa, publicada na edição online do periódico BMJ Open.
Cientistas do Departamento de Diabetes e Doenças Metabólicas da Universidade de Tóquio analisaram seis estudos sobre a calvície de padrão masculino e doenças cardíacas coronarianas, realizados entre 1993 e 2008 com cerca de 40 mil participantes de Estados Unidos e Europa.
Os estudos demonstraram que os homens com maior perda de cabelo corriam um risco mais de um terço maior de desenvolver doença arterial coronariana do que aqueles com cabelo. A severidade da calvície influenciou o grau deste risco, mas só se a perda de cabelo fosse no topo da cabeça, ou vértice.
"Estas descobertas sugerem que a calvície no vértice é mais estreitamente associada com a aterosclerose sistêmica (doença cardíaca coronariana) do que a calvície frontal", destacou o estudo.
"Sendo assim, os fatores de risco cardiovascular deveriam ser revistos cuidadosamente em homens com calvície no vértice, especialmente os mais jovens, e provavelmente eles deveriam ser encorajados a refinar seu perfil de risco cardiovascular", acrescentou.
Os autores do estudo também alertaram para a necessidade de se fazer mais estudos para confirmar as descobertas.
As razões para a associação não estão claras, mas os autores apontaram para vínculos anteriores entre a calvície e a resistência a insulina, diabetes, inflamação crônica ou sensibilidade à testosterona, todas situações que podem levar a doença cardiovascular.
Segundo a pesquisa, de 30% a 40% dos homens adultos sofrem de calvície de padrão masculino e o problema acomete até 80% dos homens aos 80 anos.
A severidade da calvície influenciou o grau de risco
Cientistas do Departamento de Diabetes e Doenças Metabólicas da Universidade de Tóquio analisaram seis estudos sobre a calvície de padrão masculino e doenças cardíacas coronarianas, realizados entre 1993 e 2008 com cerca de 40 mil participantes de Estados Unidos e Europa.
Os estudos demonstraram que os homens com maior perda de cabelo corriam um risco mais de um terço maior de desenvolver doença arterial coronariana do que aqueles com cabelo. A severidade da calvície influenciou o grau deste risco, mas só se a perda de cabelo fosse no topo da cabeça, ou vértice.
"Estas descobertas sugerem que a calvície no vértice é mais estreitamente associada com a aterosclerose sistêmica (doença cardíaca coronariana) do que a calvície frontal", destacou o estudo.
"Sendo assim, os fatores de risco cardiovascular deveriam ser revistos cuidadosamente em homens com calvície no vértice, especialmente os mais jovens, e provavelmente eles deveriam ser encorajados a refinar seu perfil de risco cardiovascular", acrescentou.
Os autores do estudo também alertaram para a necessidade de se fazer mais estudos para confirmar as descobertas.
As razões para a associação não estão claras, mas os autores apontaram para vínculos anteriores entre a calvície e a resistência a insulina, diabetes, inflamação crônica ou sensibilidade à testosterona, todas situações que podem levar a doença cardiovascular.
Segundo a pesquisa, de 30% a 40% dos homens adultos sofrem de calvície de padrão masculino e o problema acomete até 80% dos homens aos 80 anos.
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