Médicos defendem vacinação para enfrentar aumento de casos de coqueluche no país
Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é transmitida pelo contato com gotículas de saliva. Os primeiros sintomas são tosse forte, catarro, febre baixa e falta de apetite
Agência Brasil
Publicação:12/04/2013 09:50Atualização: 13/04/2013 12:59
O aumento de 97% no número de casos de coqueluche no país em 2012, segundo registro do Ministério da Saúde, e a importância da vacina para prevenir a doença em gestantes são destaques da 37ª edição do Congresso de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, que ocorre até sábado (13) no centro da capital fluminense.
Para a presidenta da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, Vera Fonseca, é fundamental conscientizar os médicos a incentivarem a vacinação das mulheres e futuras mães, além daqueles que vão cuidar do recém-nascido nos primeiros meses de vida. A vacina da coqueluche para crianças é dada a partir dos 2 meses, em três etapas até os 8 meses.
“É importante que a mãe esteja vacinada para evitar que o bebê seja infectado pela bactéria. Depois de nascido, todas as pessoas que cuidam desse bebê, sejam avós, babás, cuidadoras da creche, também precisam estar imunizadas”, disse a ginecologista. Ela explicou que a imunidade só está garantida depois de seis meses.
Segundo a médica, o aumento dos casos de coqueluche está associado à crença de que a imunização deve ser feita apenas nas crianças. “As pessoas perderam o hábito da vacinação. Todos nós, inclusive os idosos, precisamos nos vacinar”.
A professora de ginecologia da Universidade Federal da Bahia Nilma Neves, que vai participar de uma palestra especificamente sobre o tema durante o evento, explicou que, em 40% dos casos, a transmissão da doença aos recém-nascidos é feita pela mãe, 20% são pelo pai e o restante por outros cuidadores do bebê.
A imunização das gestantes, de acordo com a médica, deve incluir outras vacinas para evitar o contágio dos bebês. “Há vacinas das hepatites A e B, de meningite, ou seja, uma série de vacinas, não apenas a da coqueluche”, comentou.
A médica ressaltou que, das 4.453 pessoas infectadas com a bactéria no ano passado, no Brasil, a faixa etária mais atingida foi a de bebês com menos de seis meses, representando 85% dos casos e a maioria das mortes.
Casos de coqueluche vinham caindo desde 1990. O novo panorama da doença no país fez o governo incluir a DTPa (vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche) no calendário de imunização da gestante. A expectativa é imunizar 4 milhões de grávidas.
Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é transmitida pelo contato com gotículas de saliva. Os primeiros sintomas são tosse forte, catarro, febre baixa e falta de apetite. Principalmente nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas e hemorrágicas, além de desidratação.
Para a presidenta da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, Vera Fonseca, é fundamental conscientizar os médicos a incentivarem a vacinação das mulheres e futuras mães, além daqueles que vão cuidar do recém-nascido nos primeiros meses de vida. A vacina da coqueluche para crianças é dada a partir dos 2 meses, em três etapas até os 8 meses.
“É importante que a mãe esteja vacinada para evitar que o bebê seja infectado pela bactéria. Depois de nascido, todas as pessoas que cuidam desse bebê, sejam avós, babás, cuidadoras da creche, também precisam estar imunizadas”, disse a ginecologista. Ela explicou que a imunidade só está garantida depois de seis meses.
Segundo a médica, o aumento dos casos de coqueluche está associado à crença de que a imunização deve ser feita apenas nas crianças. “As pessoas perderam o hábito da vacinação. Todos nós, inclusive os idosos, precisamos nos vacinar”.
A professora de ginecologia da Universidade Federal da Bahia Nilma Neves, que vai participar de uma palestra especificamente sobre o tema durante o evento, explicou que, em 40% dos casos, a transmissão da doença aos recém-nascidos é feita pela mãe, 20% são pelo pai e o restante por outros cuidadores do bebê.
A imunização das gestantes, de acordo com a médica, deve incluir outras vacinas para evitar o contágio dos bebês. “Há vacinas das hepatites A e B, de meningite, ou seja, uma série de vacinas, não apenas a da coqueluche”, comentou.
A médica ressaltou que, das 4.453 pessoas infectadas com a bactéria no ano passado, no Brasil, a faixa etária mais atingida foi a de bebês com menos de seis meses, representando 85% dos casos e a maioria das mortes.
Casos de coqueluche vinham caindo desde 1990. O novo panorama da doença no país fez o governo incluir a DTPa (vacina tríplice acelular que protege contra difteria, tétano e coqueluche) no calendário de imunização da gestante. A expectativa é imunizar 4 milhões de grávidas.
Causada pela bactéria Bordetella pertussis, a coqueluche é transmitida pelo contato com gotículas de saliva. Os primeiros sintomas são tosse forte, catarro, febre baixa e falta de apetite. Principalmente nas crianças e nos idosos, a doença pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas e hemorrágicas, além de desidratação.