Meninos entre 13 e 15 anos iniciam vida sexual mais cedo que meninas
Ações de educação sexual na escola e campanhas educativas do governo, além do envolvimento da família na educação dos adolescentes são apontados como os principais fatores de proteção
Agência Brasil
Publicação:19/06/2013 10:33Atualização: 19/06/2013 10:40
Meninos entre 13 e 15 anos iniciam a vida sexual mais cedo que as meninas na mesma faixa etária. E, na maioria das vezes, tanto eles quanto elas não abrem mão do preservativo. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que entrevistou aproximadamente 110 mil alunos do Ensino Fundamental.
De acordo a pesquisa, feita em 2012, 28,7% dos estudantes na faixa de idade entre 13 e 15 anos já tiveram relação sexual. Do total de meninos que responderam ao questionário, 40,1% já passaram pela experiência, sendo que entre as meninas 18,2% disseram que sim. Em relação ao uso do preservativo, 75,3% contou ter usado a camisinha na última vez.
A pesquisa do IBGE mostrou ainda que em 2012 cerca de 90% dos alunos afirmaram ter recebido informações sobre DST nas escolas, tanto na rede pública quanto na privada. Nas regiões Sul, Norte e Nordeste, o número que respondeu sim a esse item é maior. Nos colégios, 69,7% também disseram que foram orientados sobre como obter preservativos gratuitamente na rede de saúde.
Os dados sobre iniciação sexual coletados pelo IBGE com base em entrevistadas a estudantes de todo o país é semelhante aos encontrados em pesquisas com jovens da Organização Mundial de Saúde (OMS) em outras regiões do mundo.
De acordo a pesquisa, feita em 2012, 28,7% dos estudantes na faixa de idade entre 13 e 15 anos já tiveram relação sexual
De acordo a pesquisa, feita em 2012, 28,7% dos estudantes na faixa de idade entre 13 e 15 anos já tiveram relação sexual. Do total de meninos que responderam ao questionário, 40,1% já passaram pela experiência, sendo que entre as meninas 18,2% disseram que sim. Em relação ao uso do preservativo, 75,3% contou ter usado a camisinha na última vez.
Saiba mais...
Na avaliação da pesquisa, ações de educação sexual na escola e campanhas educativas do governo, além do envolvimento da família na educação dos adolescentes são apontados como os principais fatores de proteção contra o comportamento sexual de risco. Eles ajudam na orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e na prevenção uma gravidez indesejada.- Coração partido não é a única ameaça ao coração adolescente
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A pesquisa do IBGE mostrou ainda que em 2012 cerca de 90% dos alunos afirmaram ter recebido informações sobre DST nas escolas, tanto na rede pública quanto na privada. Nas regiões Sul, Norte e Nordeste, o número que respondeu sim a esse item é maior. Nos colégios, 69,7% também disseram que foram orientados sobre como obter preservativos gratuitamente na rede de saúde.
Os dados sobre iniciação sexual coletados pelo IBGE com base em entrevistadas a estudantes de todo o país é semelhante aos encontrados em pesquisas com jovens da Organização Mundial de Saúde (OMS) em outras regiões do mundo.