Estudo sugere que aceitação é chave para satisfação com a vida
A pesquisa foi feita com idosos na Austrália e constatou que a aceitação de que há coisas que não podem ser mudadas pode ser um importante componente para ter maior satisfação com a vida
AFP / Relaxnews
Publicação:15/07/2013 16:42
Qual é o segredo para a felicidade à medida que envelhecemos? Um novo estudo sugere que durante as mudanças difíceis ao longo de nossa existência, como o envelhecimento, a aceitação de que há coisas que não podem ser mudadas pode ser um importante componente para ter maior satisfação com a vida.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Deakin, na Austrália, examinou os níveis de satisfação com a vida e de "controle percebido" em 101 idosos que vivem em uma instituição de cuidados e outros 101 que moram de forma independente na mesma região. Os pesquisadores caracterizaram a satisfação com a vida baseada em oito pontos principais: padrão de vida, saúde, sucesso, relacionamentos, segurança, conexão com a comunidade, a segurança futura e espiritualidade e religião.
O estudo definiu "controle percebido" como um controle primário relacionado à capacidade de fazer alterações em seu ambiente conforme você queira e um controle secundário relacionado às mudanças que acontecem dentro de si mesmo para se adaptar ao seu ambiente.
Esses componentes foram encontrados para ser igualmente importantes, e especialmente o controle secundário ajudou os indivíduos residentes da unidade especializada em cuidados de idosos a lidar com perdas no controle primário, como de sua casa ou independência. Além disso, a aceitação, percepção de controle secundário, se mostrou mais importante para o bem estar deste grupo, afirmam os pesquisadores.
"Para proteger o bem estar dos indivíduos mais velhos, a adaptação envolve um senso de controle e a aceitação ativa do que não pode ser mudado", disseram os autores do estudo. "Os controles percebidos primário e secundário podem predizer a satisfação com força comparável dependendo da situação do idoso. A aceitação é mais do que uma posição privilegiada em situações de pouco controle."
Os resultados aparecem online no Journal of Happiness Studies.
Pesquisas anteriores também descobriram que as pessoas tendem a se tornar mais felizes à medida que envelhecem, com a felicidade batendo um nível baixo da média mundial aos 46 anos e aumentando depois disso.
'Para proteger o bem estar dos indivíduos mais velhos, a adaptação envolve um senso de controle e a aceitação ativa do que não pode ser mudado', disseram os autores do estudo
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Deakin, na Austrália, examinou os níveis de satisfação com a vida e de "controle percebido" em 101 idosos que vivem em uma instituição de cuidados e outros 101 que moram de forma independente na mesma região. Os pesquisadores caracterizaram a satisfação com a vida baseada em oito pontos principais: padrão de vida, saúde, sucesso, relacionamentos, segurança, conexão com a comunidade, a segurança futura e espiritualidade e religião.
O estudo definiu "controle percebido" como um controle primário relacionado à capacidade de fazer alterações em seu ambiente conforme você queira e um controle secundário relacionado às mudanças que acontecem dentro de si mesmo para se adaptar ao seu ambiente.
Esses componentes foram encontrados para ser igualmente importantes, e especialmente o controle secundário ajudou os indivíduos residentes da unidade especializada em cuidados de idosos a lidar com perdas no controle primário, como de sua casa ou independência. Além disso, a aceitação, percepção de controle secundário, se mostrou mais importante para o bem estar deste grupo, afirmam os pesquisadores.
"Para proteger o bem estar dos indivíduos mais velhos, a adaptação envolve um senso de controle e a aceitação ativa do que não pode ser mudado", disseram os autores do estudo. "Os controles percebidos primário e secundário podem predizer a satisfação com força comparável dependendo da situação do idoso. A aceitação é mais do que uma posição privilegiada em situações de pouco controle."
Os resultados aparecem online no Journal of Happiness Studies.
Pesquisas anteriores também descobriram que as pessoas tendem a se tornar mais felizes à medida que envelhecem, com a felicidade batendo um nível baixo da média mundial aos 46 anos e aumentando depois disso.