Estudo japonês diz que os cães imitam seus donos quando bocejam
Chamado de "bocejo contagiante", o novo estudo afirma que o melhor amigo do homem sente a fadiga e repete o bocejo do dono, no mais novo exemplo de empatia canino-humana
AFP / Relaxnews
Publicação:10/08/2013 16:40Atualização: 10/08/2013 16:50
Os donos que acreditam que seus cachorros os acompanham na hora em que bocejam podem estar certos, segundo um estudo das Universidades de Tóquio e Kioto. Chamado de "bocejo contagiante", o novo estudo afirma que o melhor amigo do homem sente a fadiga e repete o bocejo do dono, no mais novo exemplo de empatia canino-humana.
'Os cães bocejam mais frequentemente quando seu proprietário está envolvido', de acordo com a pesquisa publicada no jornal científico PLOS One. "Nosso estudo sugere que o bocejo contagiante em cães está emocionalmente conectado ao dos humanos", afirmou Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, que chefiou o estudo.
"A ocorrência do bocejo contagiante foi significativamente maior durante o bocejo em si que durante meros movimentos da boca", afirma o estudo. "Os cães bocejaram mais frequentemente quando observavam o modelo familiar do que o não-familiar". Comportamento similar tem sido observado em primatas, incluindo chimpanzés, afirma ainda o texto, acrescentando que o bocejo contagiante nos humanos é associado com uma atividade na parte do cérebro responsável por sentimentos de empatia.
Cães bocejam mais frequentemente quando seu proprietário está cansado
'Os cães bocejam mais frequentemente quando seu proprietário está envolvido', de acordo com a pesquisa publicada no jornal científico PLOS One. "Nosso estudo sugere que o bocejo contagiante em cães está emocionalmente conectado ao dos humanos", afirmou Teresa Romero, da Universidade de Tóquio, que chefiou o estudo.
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A equipe de Romero mediu os batimentos cardíacos dos cães enquanto observava sua resposta ao bocejo humano. Ela disse que isso permitiu aos pesquisadores determinar a possibilidade de que os cães bocejam apenas como uma resposta ao estresse. O estudo observou 12 cães para ver como eles reagiam tanto a seus donos quanto a humanos desconhecidos. As pessoas envolvidas na experiência também fizeram outras expressões faciais para ver se os cães percebiam a diferença.- Estudo afirma que cães têm atitudes parecidas com as de crianças pequenas
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"A ocorrência do bocejo contagiante foi significativamente maior durante o bocejo em si que durante meros movimentos da boca", afirma o estudo. "Os cães bocejaram mais frequentemente quando observavam o modelo familiar do que o não-familiar". Comportamento similar tem sido observado em primatas, incluindo chimpanzés, afirma ainda o texto, acrescentando que o bocejo contagiante nos humanos é associado com uma atividade na parte do cérebro responsável por sentimentos de empatia.