Cura reconectiva promete volta ao estado natural de saúde perfeita em pouco tempo
Adotada em 70 países, a técnica trabalha com frequências curativas do universo e foi descoberta pelo médico Eric Pearl, que faz palestras gratuitas no Brasil até quinta-feira
Luciane Evans
Publicação:12/08/2013 09:20Atualização: 12/08/2013 09:26
Não se trata de terapia, nem tratamento. É, na definição de quem a pratica, um pleno estado de equilíbrio. Foi na década de 1990, que começaram a surgir curas espontâneas em pacientes da clínica do médico quiroprático norte-americano Eric Pearl, em que ele, surpreso com o que via e sentia, identificou a presença de novas frequências curativas que o levaram a desenvolver os processos da cura reconectiva e da reconexão, adotada em 70 países.
Com a promessa de conduzir qualquer pessoa ao seu estado natural de saúde perfeita em poucos minutos, livrando-a de problemas como artrite reumatoide, a técnica está sendo difundida no Brasil, onde Eric está desde o dia 6 com palestras gratuitas sobre o assunto nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e, por último, Brasília, onde permanece até quinta-feira.
A princípio, Belo Horizonte estava na agenda do médico. Porém, de acordo com seus assessores, não houve disponibilidade de lugar para os dias em que o especialista estaria aqui. Mas a técnica já é aplicada na capital mineira por quem conheceu o processo em outros estados. Em entrevista ao Estado de Minas, Eric explicou que a cura reconectiva não é a cura dos sintomas. “É algo muito, muito mais profundo e abrangente”, garante. Segundo ele, todas as frequências eletromagnéticas estão presentes no universo desde que ele existe. “Mas, na Terra, elas são recentes. Só há alguns anos que nosso planeta passou a ocupar a região do universo onde elas estão disponíveis”, esclarece.
No ano passado, o mineiro Cassiano Freitas, de 31 anos, conseguiu alcançar essas frequências, compostas por luz, energia e informação, o que mudou de vez sua vida. Ele conta que, quando soube desse processo, pesquisou e assistiu à palestra de Eric, em São Paulo. “Fiquei impressionado”, recorda.
No outro dia, logo após o seminário, Cassiano diz que encontrou uma conhecida, que há muitos anos havia sido atropelada e, desde então, sentia dores terríveis, principalmente em uma das pernas, na qual o osso foi dividido em 16 pedaços. “Apliquei nela a cura reconectiva e, em 10 minutos, ela disse que tinha sentido os ossos da perna e, de repente, começou a batê-la no chão, gritando de felicidade e dizendo ter se livrado das dores”, recorda.
Além da dor, de acordo com Cassiano, a mulher também abandonou os remédios para depressão, que tomava desde o acidente. “Essa história mudou minha vida. E passei a me dedicar ao processo”, diz.
Há quatro meses ele aplica a técnica em Belo Horizonte, atendendo uma média de seis pessoas por dia. “Qualquer um pode ser praticante. É um poder que todo ser humano tem para acessar essa frequência. O simples fato de você pensar nela você a acessa”, afirma.
PROBLEMA
De acordo com Eric Pearl, a prática não é voltada para a cura, uma vez que quando se tenta concentrar na eliminação de um sintoma, “estamos nos restringindo a solucionar apenas o problema – o físico, o mental, o emocional. Mas na cura reconectiva aprendemos que quanto menos soubermos a respeito dos motivos que levaram a pessoa a nos procurar, melhor, porque isso evita que nos limitemos à ação das frequências de cura, àquilo que acreditamos ser ou não possível e procurando direcioná-las para o problema relatado”.
Quem procura a técnica em busca de melhoras na saúde é orientado a se deitar em uma maca, fechar os olhos e relaxar, enquanto o profissional acessa as frequências eletromagnéticas por meio das mãos. “Ele não toca a pessoa. As mãos do praticante levam as frequências para todas as partes do corpo do indivíduo por meio do contato com seu campo magnético. As mãos ficam a uma distância de mais ou menos 30 centímetros do paciente.”
A pessoa é que se cura
Após a palestra de Eric no Brasil, o médico vai autografar seu best-seller 'A reconexão: cure os outros, cure a si mesmo', editado em 36 idiomas e recentemente lançado no Brasil pela Editora Pensamento-Cultrix. Na obra, de 288 páginas, o médico conta toda sua experiência com a cura reconectiva, como a conheceu, o que sentiu, os pacientes e outros fatores. Mostra também seus conflitos para entender como tudo ocorreu na sua vida, já que passou, em poucos dias, de médico a curador.
No livro, ele explica que, com o método, não é a doença ou a enfermidade que se cura, “é a pessoa”. Para isso, ele lembra um grupo de pessoas que sofria gravemente de artrite reumatoide, em Nova York, e o procurou. “A maior parte dessas pessoas agendou três sessões. No fim da primeira, nenhum deles afirmou estar sentindo qualquer alívio”, conta, em seu livro. Esses pacientes voltaram ao consultório e não tiveram sucesso.
De acordo com a explicação de Eric, que ficou abismado e pensou até em não atender pessoas com artrite reumatoide, ele ficou sabendo que esse grupo tinha implantes de silicone e, talvez, as frequências reconectivas não funcionassem. Mais tarde, descobriu ainda que o grupo estava envolvido em um processo legal contra o fabricante do silicone. “Em outras palavras, estavam empenhadas em não melhorar”, diz.
Depois disso, Eric curou uma paciente com o mesmo problema. Por isso, ele diz que a cura é da pessoa e não da enfermidade ou da doença. “O método leva-nos para além da técnica, para um estado de ser: você é essa energia de cura, e ela é você.” Na obra, o autor incentiva o leitor a ser um curador como ele. Em um dos conselhos, Eric diz que o praticante da técnica não deve achar que é Deus, interferindo nos tratamentos médicos a que o enfermo está submetido.
Ele ainda diz que é possível, por meio da técnica, curar-se a si mesmo. “A cura reconectiva é benéfica para as pessoas e não para as doenças. Os relatos de cura são os mais diversos. Desde doenças emocionais como depressão e síndrome do pânico às mais diversas doenças físicas.” Questionado pelo Bem Viver sobre a porcentagem de sucesso da prática, Eric afirmou que, assim como a medicina, “não podemos garantir os resultados”. Ele também foi questionado se há algum estudo científico que comprove a eficácia do tratamento, mas não respondeu a essa pergunta.
Na cura reconectiva, as mãos do profissional devem ficar a uma distância de 30 centímetros do paciente
Não se trata de terapia, nem tratamento. É, na definição de quem a pratica, um pleno estado de equilíbrio. Foi na década de 1990, que começaram a surgir curas espontâneas em pacientes da clínica do médico quiroprático norte-americano Eric Pearl, em que ele, surpreso com o que via e sentia, identificou a presença de novas frequências curativas que o levaram a desenvolver os processos da cura reconectiva e da reconexão, adotada em 70 países.
Com a promessa de conduzir qualquer pessoa ao seu estado natural de saúde perfeita em poucos minutos, livrando-a de problemas como artrite reumatoide, a técnica está sendo difundida no Brasil, onde Eric está desde o dia 6 com palestras gratuitas sobre o assunto nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e, por último, Brasília, onde permanece até quinta-feira.
A princípio, Belo Horizonte estava na agenda do médico. Porém, de acordo com seus assessores, não houve disponibilidade de lugar para os dias em que o especialista estaria aqui. Mas a técnica já é aplicada na capital mineira por quem conheceu o processo em outros estados. Em entrevista ao Estado de Minas, Eric explicou que a cura reconectiva não é a cura dos sintomas. “É algo muito, muito mais profundo e abrangente”, garante. Segundo ele, todas as frequências eletromagnéticas estão presentes no universo desde que ele existe. “Mas, na Terra, elas são recentes. Só há alguns anos que nosso planeta passou a ocupar a região do universo onde elas estão disponíveis”, esclarece.
No ano passado, o mineiro Cassiano Freitas, de 31 anos, conseguiu alcançar essas frequências, compostas por luz, energia e informação, o que mudou de vez sua vida. Ele conta que, quando soube desse processo, pesquisou e assistiu à palestra de Eric, em São Paulo. “Fiquei impressionado”, recorda.
No outro dia, logo após o seminário, Cassiano diz que encontrou uma conhecida, que há muitos anos havia sido atropelada e, desde então, sentia dores terríveis, principalmente em uma das pernas, na qual o osso foi dividido em 16 pedaços. “Apliquei nela a cura reconectiva e, em 10 minutos, ela disse que tinha sentido os ossos da perna e, de repente, começou a batê-la no chão, gritando de felicidade e dizendo ter se livrado das dores”, recorda.
Além da dor, de acordo com Cassiano, a mulher também abandonou os remédios para depressão, que tomava desde o acidente. “Essa história mudou minha vida. E passei a me dedicar ao processo”, diz.
Há quatro meses ele aplica a técnica em Belo Horizonte, atendendo uma média de seis pessoas por dia. “Qualquer um pode ser praticante. É um poder que todo ser humano tem para acessar essa frequência. O simples fato de você pensar nela você a acessa”, afirma.
PROBLEMA
De acordo com Eric Pearl, a prática não é voltada para a cura, uma vez que quando se tenta concentrar na eliminação de um sintoma, “estamos nos restringindo a solucionar apenas o problema – o físico, o mental, o emocional. Mas na cura reconectiva aprendemos que quanto menos soubermos a respeito dos motivos que levaram a pessoa a nos procurar, melhor, porque isso evita que nos limitemos à ação das frequências de cura, àquilo que acreditamos ser ou não possível e procurando direcioná-las para o problema relatado”.
Quem procura a técnica em busca de melhoras na saúde é orientado a se deitar em uma maca, fechar os olhos e relaxar, enquanto o profissional acessa as frequências eletromagnéticas por meio das mãos. “Ele não toca a pessoa. As mãos do praticante levam as frequências para todas as partes do corpo do indivíduo por meio do contato com seu campo magnético. As mãos ficam a uma distância de mais ou menos 30 centímetros do paciente.”
A pessoa é que se cura
"A cura reconectiva é benéfica para as pessoas e não para as doenças" - Eric Pearl, médico
No livro, ele explica que, com o método, não é a doença ou a enfermidade que se cura, “é a pessoa”. Para isso, ele lembra um grupo de pessoas que sofria gravemente de artrite reumatoide, em Nova York, e o procurou. “A maior parte dessas pessoas agendou três sessões. No fim da primeira, nenhum deles afirmou estar sentindo qualquer alívio”, conta, em seu livro. Esses pacientes voltaram ao consultório e não tiveram sucesso.
De acordo com a explicação de Eric, que ficou abismado e pensou até em não atender pessoas com artrite reumatoide, ele ficou sabendo que esse grupo tinha implantes de silicone e, talvez, as frequências reconectivas não funcionassem. Mais tarde, descobriu ainda que o grupo estava envolvido em um processo legal contra o fabricante do silicone. “Em outras palavras, estavam empenhadas em não melhorar”, diz.
Depois disso, Eric curou uma paciente com o mesmo problema. Por isso, ele diz que a cura é da pessoa e não da enfermidade ou da doença. “O método leva-nos para além da técnica, para um estado de ser: você é essa energia de cura, e ela é você.” Na obra, o autor incentiva o leitor a ser um curador como ele. Em um dos conselhos, Eric diz que o praticante da técnica não deve achar que é Deus, interferindo nos tratamentos médicos a que o enfermo está submetido.
Ele ainda diz que é possível, por meio da técnica, curar-se a si mesmo. “A cura reconectiva é benéfica para as pessoas e não para as doenças. Os relatos de cura são os mais diversos. Desde doenças emocionais como depressão e síndrome do pânico às mais diversas doenças físicas.” Questionado pelo Bem Viver sobre a porcentagem de sucesso da prática, Eric afirmou que, assim como a medicina, “não podemos garantir os resultados”. Ele também foi questionado se há algum estudo científico que comprove a eficácia do tratamento, mas não respondeu a essa pergunta.