Nathália de Mesquita: todas as mulheres são princesas ou rainhas, mas algumas esquecem
Proprietária da Escola de Princesas atribui críticas ao desconhecimento do trabalho e à associação com a futilidade. E garante ter um projeto educacional voltado para os meninos
Letícia Orlandi - Saúde Plena
Valéria Mendes - Saúde Plena
Publicação:30/08/2013 09:01Atualização: 29/08/2013 15:43
Conversamos com a pedagoga Nathália de Mesquita, dona da ideia da Escola de Princesas, fundada em Uberlândia há 7 meses. Ela explica as razões do sucesso, das críticas e também sua visão sobre os valores que transmite às meninas de 4 a 15 anos que recebe. A empresária pretende trazer a Escola para Belo Horizonte ainda em 2013 e prepara projeto exclusivo para meninos - mas não com a mesma temática.
Por que uma escola só para meninas?
Essa opção aconteceu porque eu precisava de um ponto de partida. Sou mãe de dois meninos, e vou fazer um projeto para eles também. Resolvi começar pelas meninas porque as estastísticas de gravidez na adolescência na minha cidade são muito altas. Algumas situações em que as meninas se envolvem são muito preocupantes. A competição com os homens passou de todos os limites, ela se tornaram pessoas agressivas, sem barreiras. A princesa que eu coloco como exemplo aqui não é a princesa da Disney, passiva, delicada. Não. Ela é sonhadora, sim, mas tem seus objetivos e sabe que precisa de maturidade para alcançá-los. Procuro mostrar que não é passando por cima de valores éticos e morais que você consegue se impor. Meu objetivo é instruir essas meninas. Inaugurei há apenas 7 meses e fiquei surpresa com a procura. Esperava uma turma inicial de 20 alunas e foram 150 no primeiro mês. A lista de espera é grande. E muitas das minhas alunas têm irmãos, e eles serão contemplados. Provalmente em 2014, ano da Copa, futebol, tem tudo a ver.
Em seu processo de pesquisa de mercado, chegou a considerar que fosse para meninos e meninas?
Na verdade, tanto os meninos quanto as meninas, precisam de valores. Mas este projeto inédito, que não existe em nenhum lugar do mundo, tem como ponto de partida as meninas. Estou ainda amadurecendo muitas coisas. Do projeto original, ainda faltam cerca de 70% a serem implantados - novas atividades e cursos, inovações. Sou cobrada por curso de noivas e por curso de rainhas (pelas mães), porque agora as filhas chegam em casa e sabem mais que as mães. O projeto para meninos não será de príncipes, mas não posso divulgar detalhes ainda, é sigiloso. O sonho de toda menina é ser princesa, isso é um fato. Já os meninos não necessariamente sonham em ser príncipes.
Na matéria, há uma referência ao fato de que as crianças menores pedem às mães para serem matriculadas. Mas no caso das adolescentes, existe uma imposição das mães. Há resistência das meninas maiores?
Sim, mas só até que elas conheçam meu trabalho. As pessoas que são contra meu trabalho não conhecem a proposta e acham que é fútil, que é só um cursinho de etiqueta. Mas não. É uma preparação para a vida. Se amanhã uma dessas meninas passar no vestibular e tiver que estudar fora, ela vai saber se cuidar, fazer uma comida, não depender de ninguém. Ela será moderna e independente, ser bem-sucedida, empreendedora, boa esposa, boa filha, será boa em tudo que fizer.
As meninas menores já chegam aqui encantadas pela ideia da princesa. Eu falo: vocês são princesas, mas têm obrigações como todos têm. Obedecer os pais, os professores, ter bons valores. As mais velhas às vezes chegam com uma impressão errada, porque as mães mandam para cá depois de brigar porque o quarto é desorganizado, porque a menina está muito rebelde, essas coisas. Aí eu mostro o outro lado, reforço que não é princesa Disney. Quando as adolescentes entendem isso, ficam doidas, adoram: têm aulas de moda, beleza, culinária, maquiagem, preparação para o vestibular. Elas acabam chamando as amigas para virem também e se tornam a minha propaganda boca-a-boca.
Você diz que é perfeitamente possível, hoje, que a mulher dê conta dessa dupla jornada. Mas diz também que as mães não estão tendo tempo de passar certos valores para as filhas. Não é uma contradição?
Isso é um problema de geração. Há 10, 15 anos - eu pesquisei muito sobre isso - com esse negócio da revolução, a mulher fora de casa, as coisas tomaram um rumo bem diferente. Aos 20 anos, eu estava na faculdade, começando minha carreira; e decidi me casar. Minhas colegas na época falaram que era louca, que minha vida ia acabar, que eu tinha que fazer minha carreira primeiro, mestrado, doutorado. O que aconteceu com essa geração é que elas investiram tudo no profissional e não aprenderam as coisas do dia a dia - a casa, a família, o ser mãe. Elas não foram preparadas e agora me pedem ajuda, porque não sabem fazer, portanto, não sabem ensinar.
Mas eu sou uma prova de que isso é possível, sim. Sou casada, sou mãe e sou realizada profissionalmente. Já dei aula em três escolas ao mesmo tempo, dei aulas em faculdade e não deixei de cuidar dos meus filhos. E sou boa esposa - sou casada há 17 anos e estou com meu marido há 22. Se eu consigo conciliar carreira, casamento, cuidados com a casa e maternidade, porque as outras não conseguem? Eu brinco muito com os homens que as mulheres, além de fazerem tudo que eles fazem, ainda podem gerar uma vida. E resolvi acreditar nesse potencial para desenvolver meu projeto.
Não pode ser só trabalho, trabalho, trabalho. Hoje, as mulheres pensam que ‘se der tempo’ vão casar e ‘se der tempo’ vão ter um filho. Deixam para ter filho aos 40 anos. Estou tentando dar uma outra visão, por isso parece ser contradição. Mas eu sei que é um processo, estou começando agora.
Mas e as meninas que vêm de outra realidade - com pais divorciados, por exemplo. Ela não se sentem excluídas deste modelo?
Tenho muitas alunas nessa situação. Neste caso, principalmente quando são meninas muito novinhas, que sonham em ser princesas e ter um castelo um dia, com uma família linda, essa história dos pais coloca um medo no coração delas. ‘O casamento dos meus pais não deu certo, acho que não vou ser feliz também’. Aí eu explico que não é porque com outra pessoa não deu certo, que com ela também será assim. Explico que ela pode ser bem sucedida em coisas que a mãe não foi, que ela pode lutar pelos sonhos.
Digo também que ninguém deixou de se amar após a separação, eles só não foram felizes juntos. E a menina poderá ser, para sua futura filha, a mãe que ela deseja.
Como pedagoga, você considera que valores tais como o de organização, estética e cuidados com a casa devem ser colocados como essencialmente femininos?
Eu acredito que todo mundo deve ser gentil, educado, ter boa aparência. Nosso cartão de apresentação é saber falar bem, receber as pessoas, sempre tratar todos com educação. Mas a mulher tem uma doçura e uma feminilidade que é exclusiva dela. Todas as mulheres são princesas ou rainhas, mas algumas esquecem. Os valores que passavam das avós para as mães foram se perdendo, e eu considero que são valores atemporais.
Esse resgate é fruto da preocupação de uma mãe-educadora, que não quer que as meninas sejam tratadas como objetos, como vemos nos bailes funk. A gentileza e a educação eram passadas de geração para geração. Eu acho que, se as pessoas pensassem antes de fazer as coisas, não veríamos tantas aberrações, violência, conflitos e vandalismo como vemos na televisão.
Esse ideal de perfeição da princesa, apresentado a meninas a partir dos 4 anos, é alcançável?
Dentro do curso, temos uma aula sobre conflitos e problemas de relacionamento, inclusive relacionamentos amorosos. Nessa aula, mostramos que o mundo não é cor de rosa e preparamos para os problemas da vida. A competição é tão grande que uma pessoa que hoje é sua melhor amiga, amanhã pode ser inimiga. Tenho uma equipe, que inclui psicólogos, preparada para mostrar a realidade. O objetivo é levar à reflexão, inclusive mostrando casos de infortúnios próximos. A internet, por exemplo, traz muitas informações, mas a criança ainda não é capaz de filtrar. E a mãe não tem tempo, o pai não tem tempo de ser esse filtro.
Eu procuro fazer com que as meninas raciocinem em cima das coisas. Aqui dentro da escola é uma coisa, mas fora a realidade é outra. Eu pergunto: ‘lá fora, se tal situação acontecer com você, como você vai agir? Vai ser uma maria vai com as outras ou vai refletir antes, pensar nas consequências?’. Eu mostro que existe a opção entre certo e errado e preparo para que elas façam essa decisão.
Quando você diz ‘as pessoas que são contra’, quer dizer que enfrentou alguma resistência, mesmo com todo esse sucesso?
Sim, de alguns grupos bem específicos. Uma minoria resiste e acha que estou desconstruindo algo. Mas não conhecem meu trabalho e acham que é apenas uma futilidade, uma visão de princesa que fica sentada esperando o príncipe em cavalo branco. Mas não é nada disso. O meu ‘príncipe’ não veio em cavalo branco e eu não ganhei nada de graça nessa vida. Sempre tive que batalhar muito por tudo que conquistei. Alguns questionam o nome, mas eu digo que foi uma ótima estratégia, porque toda menina sonha em ser princesa. E é claro que eu não ia conseguir agradar a todos. Tenho apenas 7 meses de fundação, até que eu me torne mais conhecida, possa fazer mais propaganda, isso leva um tempo.
E qual a previsão para a unidade de Belo Horizonte?
Já nesta semana estou em Belo Horizonte para olhar alguns imóveis e já tenho uma equipe de consultores trabalhando na capital para viabilizar o projeto. Vamos lançar entre o fim de 2013 e o início de 2014. Já tenho um volume enorme de pedidos de matrícula, até em maior quantidade que o de Uberlândia.
'A princesa que eu coloco como exemplo aqui não é a princesa da Disney, passiva, delicada. Não. Ela é sonhadora, sim, mas tem seus objetivos e sabe que precisa de maturidade para alcançá-los', explica a fundadora
Por que uma escola só para meninas?
Essa opção aconteceu porque eu precisava de um ponto de partida. Sou mãe de dois meninos, e vou fazer um projeto para eles também. Resolvi começar pelas meninas porque as estastísticas de gravidez na adolescência na minha cidade são muito altas. Algumas situações em que as meninas se envolvem são muito preocupantes. A competição com os homens passou de todos os limites, ela se tornaram pessoas agressivas, sem barreiras. A princesa que eu coloco como exemplo aqui não é a princesa da Disney, passiva, delicada. Não. Ela é sonhadora, sim, mas tem seus objetivos e sabe que precisa de maturidade para alcançá-los. Procuro mostrar que não é passando por cima de valores éticos e morais que você consegue se impor. Meu objetivo é instruir essas meninas. Inaugurei há apenas 7 meses e fiquei surpresa com a procura. Esperava uma turma inicial de 20 alunas e foram 150 no primeiro mês. A lista de espera é grande. E muitas das minhas alunas têm irmãos, e eles serão contemplados. Provalmente em 2014, ano da Copa, futebol, tem tudo a ver.
Em seu processo de pesquisa de mercado, chegou a considerar que fosse para meninos e meninas?
Na verdade, tanto os meninos quanto as meninas, precisam de valores. Mas este projeto inédito, que não existe em nenhum lugar do mundo, tem como ponto de partida as meninas. Estou ainda amadurecendo muitas coisas. Do projeto original, ainda faltam cerca de 70% a serem implantados - novas atividades e cursos, inovações. Sou cobrada por curso de noivas e por curso de rainhas (pelas mães), porque agora as filhas chegam em casa e sabem mais que as mães. O projeto para meninos não será de príncipes, mas não posso divulgar detalhes ainda, é sigiloso. O sonho de toda menina é ser princesa, isso é um fato. Já os meninos não necessariamente sonham em ser príncipes.
'O sonho de toda menina é ser princesa, isso é um fato. Já os meninos não necessariamente sonham em ser príncipes', afirma Nathália, que fundou a Escola há 7 meses
Sim, mas só até que elas conheçam meu trabalho. As pessoas que são contra meu trabalho não conhecem a proposta e acham que é fútil, que é só um cursinho de etiqueta. Mas não. É uma preparação para a vida. Se amanhã uma dessas meninas passar no vestibular e tiver que estudar fora, ela vai saber se cuidar, fazer uma comida, não depender de ninguém. Ela será moderna e independente, ser bem-sucedida, empreendedora, boa esposa, boa filha, será boa em tudo que fizer.
As meninas menores já chegam aqui encantadas pela ideia da princesa. Eu falo: vocês são princesas, mas têm obrigações como todos têm. Obedecer os pais, os professores, ter bons valores. As mais velhas às vezes chegam com uma impressão errada, porque as mães mandam para cá depois de brigar porque o quarto é desorganizado, porque a menina está muito rebelde, essas coisas. Aí eu mostro o outro lado, reforço que não é princesa Disney. Quando as adolescentes entendem isso, ficam doidas, adoram: têm aulas de moda, beleza, culinária, maquiagem, preparação para o vestibular. Elas acabam chamando as amigas para virem também e se tornam a minha propaganda boca-a-boca.
Você diz que é perfeitamente possível, hoje, que a mulher dê conta dessa dupla jornada. Mas diz também que as mães não estão tendo tempo de passar certos valores para as filhas. Não é uma contradição?
Isso é um problema de geração. Há 10, 15 anos - eu pesquisei muito sobre isso - com esse negócio da revolução, a mulher fora de casa, as coisas tomaram um rumo bem diferente. Aos 20 anos, eu estava na faculdade, começando minha carreira; e decidi me casar. Minhas colegas na época falaram que era louca, que minha vida ia acabar, que eu tinha que fazer minha carreira primeiro, mestrado, doutorado. O que aconteceu com essa geração é que elas investiram tudo no profissional e não aprenderam as coisas do dia a dia - a casa, a família, o ser mãe. Elas não foram preparadas e agora me pedem ajuda, porque não sabem fazer, portanto, não sabem ensinar.
Mas eu sou uma prova de que isso é possível, sim. Sou casada, sou mãe e sou realizada profissionalmente. Já dei aula em três escolas ao mesmo tempo, dei aulas em faculdade e não deixei de cuidar dos meus filhos. E sou boa esposa - sou casada há 17 anos e estou com meu marido há 22. Se eu consigo conciliar carreira, casamento, cuidados com a casa e maternidade, porque as outras não conseguem? Eu brinco muito com os homens que as mulheres, além de fazerem tudo que eles fazem, ainda podem gerar uma vida. E resolvi acreditar nesse potencial para desenvolver meu projeto.
Não pode ser só trabalho, trabalho, trabalho. Hoje, as mulheres pensam que ‘se der tempo’ vão casar e ‘se der tempo’ vão ter um filho. Deixam para ter filho aos 40 anos. Estou tentando dar uma outra visão, por isso parece ser contradição. Mas eu sei que é um processo, estou começando agora.
Mas e as meninas que vêm de outra realidade - com pais divorciados, por exemplo. Ela não se sentem excluídas deste modelo?
Tenho muitas alunas nessa situação. Neste caso, principalmente quando são meninas muito novinhas, que sonham em ser princesas e ter um castelo um dia, com uma família linda, essa história dos pais coloca um medo no coração delas. ‘O casamento dos meus pais não deu certo, acho que não vou ser feliz também’. Aí eu explico que não é porque com outra pessoa não deu certo, que com ela também será assim. Explico que ela pode ser bem sucedida em coisas que a mãe não foi, que ela pode lutar pelos sonhos.
Digo também que ninguém deixou de se amar após a separação, eles só não foram felizes juntos. E a menina poderá ser, para sua futura filha, a mãe que ela deseja.
Como pedagoga, você considera que valores tais como o de organização, estética e cuidados com a casa devem ser colocados como essencialmente femininos?
Eu acredito que todo mundo deve ser gentil, educado, ter boa aparência. Nosso cartão de apresentação é saber falar bem, receber as pessoas, sempre tratar todos com educação. Mas a mulher tem uma doçura e uma feminilidade que é exclusiva dela. Todas as mulheres são princesas ou rainhas, mas algumas esquecem. Os valores que passavam das avós para as mães foram se perdendo, e eu considero que são valores atemporais.
Esse resgate é fruto da preocupação de uma mãe-educadora, que não quer que as meninas sejam tratadas como objetos, como vemos nos bailes funk. A gentileza e a educação eram passadas de geração para geração. Eu acho que, se as pessoas pensassem antes de fazer as coisas, não veríamos tantas aberrações, violência, conflitos e vandalismo como vemos na televisão.
A partir do sucesso da instituição em Uberlândia, a Escola de Princesas ganhará uma unidade em Belo Horizonte entre o final de 2013 e o início de 2014
Dentro do curso, temos uma aula sobre conflitos e problemas de relacionamento, inclusive relacionamentos amorosos. Nessa aula, mostramos que o mundo não é cor de rosa e preparamos para os problemas da vida. A competição é tão grande que uma pessoa que hoje é sua melhor amiga, amanhã pode ser inimiga. Tenho uma equipe, que inclui psicólogos, preparada para mostrar a realidade. O objetivo é levar à reflexão, inclusive mostrando casos de infortúnios próximos. A internet, por exemplo, traz muitas informações, mas a criança ainda não é capaz de filtrar. E a mãe não tem tempo, o pai não tem tempo de ser esse filtro.
Eu procuro fazer com que as meninas raciocinem em cima das coisas. Aqui dentro da escola é uma coisa, mas fora a realidade é outra. Eu pergunto: ‘lá fora, se tal situação acontecer com você, como você vai agir? Vai ser uma maria vai com as outras ou vai refletir antes, pensar nas consequências?’. Eu mostro que existe a opção entre certo e errado e preparo para que elas façam essa decisão.
Quando você diz ‘as pessoas que são contra’, quer dizer que enfrentou alguma resistência, mesmo com todo esse sucesso?
Sim, de alguns grupos bem específicos. Uma minoria resiste e acha que estou desconstruindo algo. Mas não conhecem meu trabalho e acham que é apenas uma futilidade, uma visão de princesa que fica sentada esperando o príncipe em cavalo branco. Mas não é nada disso. O meu ‘príncipe’ não veio em cavalo branco e eu não ganhei nada de graça nessa vida. Sempre tive que batalhar muito por tudo que conquistei. Alguns questionam o nome, mas eu digo que foi uma ótima estratégia, porque toda menina sonha em ser princesa. E é claro que eu não ia conseguir agradar a todos. Tenho apenas 7 meses de fundação, até que eu me torne mais conhecida, possa fazer mais propaganda, isso leva um tempo.
E qual a previsão para a unidade de Belo Horizonte?
Já nesta semana estou em Belo Horizonte para olhar alguns imóveis e já tenho uma equipe de consultores trabalhando na capital para viabilizar o projeto. Vamos lançar entre o fim de 2013 e o início de 2014. Já tenho um volume enorme de pedidos de matrícula, até em maior quantidade que o de Uberlândia.