Minas não tem mar, mas peixe não pode faltar por aqui. Isso porque o alimento ajuda a reduzir a incidência de doenças cardiovasculares, o que levou a Associação Americana do Coração (AHA, em inglês) a recomendar seu consumo pelo menos duas vezes por semana. Para que nosso corpo se mantenha saudável, a orientação é ingerir um filé pequeno de pescado, o que equivale a cerca de 100 gramas.

A nutricionista Eneida Ramos, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, revela quais são os benefícios de cada espécie vinda do mar. Além da escolha mais nutritiva, ela lembra que é necessário acertar no preparo para que o alimento não perca os nutrientes e ganhe gordura. Entre as melhores alternativas estão assar no forno ou na grelha.

• Atum: contém proteínas, vitaminas e minerais, contribui para a formação muscular e previne doenças do coração, já que também é fonte de ômega 3.

• Bacalhau: geralmente importado da Noruega e Portugal, tem a carne branca e saborosa e é boa fonte de ômega 3. Não é recomendado para pessoas com hipertensão.

• Badejo: com pouca gordura e baixo teor de colesterol.

• Pescada: muito consumido no Brasil, por seu sabor delicado, poucas espinhas e baixo custo.

• Robalo: tem a carne branca e magra, por isso é leve e de fácil digestão.

• Salmão: de carne rosada, é rico em ácido graxo e ômega 3, favorecendo o controle do colesterol.

• Sardinha: rica em vitaminas A e D, é de fácil digestão. Sua carne, de cor azulada, contém mais nutrientes que a dos peixes de carne branca.