Novos casos de HIV aumentaram 8% em Europa e Ásia Central em 2012
Diagnósticos tardios, medidas preventivas insuficientes e falta de coquetéis antirretrovirais são apontados como causas
AFP - Agence France-Presse
Publicação:28/11/2013 11:37
Trata-se de um aumento de 131.000 novos casos, segundo um informe conjunto do ECDC e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o documento, os novos casos aumentaram 9% no leste europeu e na Ásia Central. Foram 102 mil novas infecções, incluindo 76 mil na Rússia.
No Espaço Econômico Europeu - que inclui todos os países da União Europeia, aos quais se somam Islândia, Liechtenstein e Noruega -, as novas infecções cresceram menos de 1% (29.000 casos).
Os dois institutos lamentaram a ocorrência de diagnósticos tardios, medidas preventivas insuficientes e falta de coquetéis anti-retrovirais.
"Sabemos que os tratamentos anti-retrovirais permitem às pessoas infectadas viver mais e melhor com o HIV" afirmou a diretora da OMS na Europa, Zsuzsanna Jakab.
Entre 2006 e 2012, os novos casos de Aids diminuíram 48% na Europa ocidental e aumentaram 113% na Europa Oriental e na Ásia Central.
O relatório indicou que um terço das pessoas infectadas dispunha de medicamentos anti-retrovirais em 2012, uma situação melhor que a de 2011.
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Os novos casos de infecção por HIV, vírus causador da Aids, aumentaram 8% em 2012 na Europa e na Ásia Central, informou nesta quarta-feira o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com sede em Estocolmo.- América Latina e Caribe avançam contra a Aids
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Trata-se de um aumento de 131.000 novos casos, segundo um informe conjunto do ECDC e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o documento, os novos casos aumentaram 9% no leste europeu e na Ásia Central. Foram 102 mil novas infecções, incluindo 76 mil na Rússia.
No Espaço Econômico Europeu - que inclui todos os países da União Europeia, aos quais se somam Islândia, Liechtenstein e Noruega -, as novas infecções cresceram menos de 1% (29.000 casos).
Os dois institutos lamentaram a ocorrência de diagnósticos tardios, medidas preventivas insuficientes e falta de coquetéis anti-retrovirais.
"Sabemos que os tratamentos anti-retrovirais permitem às pessoas infectadas viver mais e melhor com o HIV" afirmou a diretora da OMS na Europa, Zsuzsanna Jakab.
Entre 2006 e 2012, os novos casos de Aids diminuíram 48% na Europa ocidental e aumentaram 113% na Europa Oriental e na Ásia Central.
O relatório indicou que um terço das pessoas infectadas dispunha de medicamentos anti-retrovirais em 2012, uma situação melhor que a de 2011.