Agência da UE considera dois inseticidas neurotóxicos para os humanos
Autoridade Europeia de Segurança Alimentar afirmou hoje que o acetamipride e o imidaclopride podem afetar de maneira desfavorável o desenvolvimento dos neurônios e atividades cerebrais
AFP - Agence France-Presse
Publicação:17/12/2013 11:31
Esta é a primeira vez que a EFSA estabelece uma relação entre a família dos neonicotinoides - dos quais três foram proibidos na UE por riscos para as abelhas - e um risco no "desenvolvimento do sistema nervoso humano", afirma a EFSA.
Estes inseticidas "podem afetar de maneira desfavorável o desenvolvimento dos neurônios e das estruturas cerebrais associadas a funções como a aprendizagem e a memória", destaca um comunicado da Autoridade.
A EFSA propõe que "alguns níveis recomendados de exposição aceitável sejam reduzidos", à espera de estudos complementares.
Em abril, a UE proibiu por dois anos o uso de uma série de cultivos de três pesticidas desta família, incluindo o imidaclopride, já que os produtos foram considerados responsáveis pelo desaparecimento de abelhas.
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A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) afirmou nesta terça-feira que dois inseticidas neonicotinoides - o acetamipride e o imidaclopride - podem ser neurotóxicos para os humanos e pediu uma redução do teto atual de exposição recomendado.Esta é a primeira vez que a EFSA estabelece uma relação entre a família dos neonicotinoides - dos quais três foram proibidos na UE por riscos para as abelhas - e um risco no "desenvolvimento do sistema nervoso humano", afirma a EFSA.
Estes inseticidas "podem afetar de maneira desfavorável o desenvolvimento dos neurônios e das estruturas cerebrais associadas a funções como a aprendizagem e a memória", destaca um comunicado da Autoridade.
A EFSA propõe que "alguns níveis recomendados de exposição aceitável sejam reduzidos", à espera de estudos complementares.
Em abril, a UE proibiu por dois anos o uso de uma série de cultivos de três pesticidas desta família, incluindo o imidaclopride, já que os produtos foram considerados responsáveis pelo desaparecimento de abelhas.