O que fazer com seu pet nas férias? Veja algumas dicas
Proprietários devem se atentar à algumas dicas de segurança ao deixar seus pets com cuidadores ou hotéis. Saiba o que merece sua atenção antes de ir viajar
Myrela Moura - Diário de Pernambuco
Publicação:28/12/2013 13:39Atualização: 28/12/2013 14:18
Para aproveitar melhor as férias muitas pessoas optam por viajar mas esta decisão pode se tornar um problema para quem tem um animal de estimação. Levar ou não o bichinho na viagem é uma dúvida frequente para os donos de cachorros e gatos, pois se separar do seu animalzinho é sempre uma grande preocupação. Onde ficarão em segurança? Alguns optam por deixá-los na casa de amigos e parentes ou até mesmo sozinhos em casa. Outros preferem hospedá-los em hoteizinhos especializados. Seja qual for a escolha, é necessário tomar algumas medidas para que a “separação” não seja um sofrimento.
Nada substitui o cuidado do dono então, antes de decidir em qual hotel seu cãozinho vai ficar, é importante avaliar as condições de higiene e segurança do local. “A primeira coisa que o dono tem que verificar é se o local é registrado no Conselho de Medicina Veterinária como hotel”, alerta o proprietário do Hotel Petit Pet, Caio Braga. Para hospedar seu cão ou gato, no entanto, ele precisa passar por uma avaliação veterinária, que detecta desde carrapatos até a problemas mais graves.
A triagem é importante para se certificar das condições de saúde do animal e para o planejamento das atividades físicas que ele vai poder usufruir. Normalmente a recreação envolve cones, espaços para o cão correr, brinquedos e uso da piscina para as raças mais hiperativas. O perfil dos donos que procuram esse serviço é de clientes que viajam muito. “Os períodos de janeiro, julho e final de ano é quando estamos mais lotados. Desde outubro não temos mais vagas” disse Caio, que explicou que existem cães que chegam a ficar até 40 dias no hotel. “Existe um período de no máximo três dias de adaptação, depois disso o cachorro começa a reconhecer o cheiro dos tratadores e se diverte bastante”. Todos os dias o cão é reavaliado por uma equipe veterinária, isso ajuda na confiança de que o trabalho está sendo realizado de forma responsável e com carinho. O valor da diária varia de R$ 40 para raças pequenas e R$ 60 para maior porte.
Entre os perfis de cuidadores, existem também aqueles que não conseguem se separar nem quando decidem viajar por muito tempo e optam por levar o animal. Neste caso, a lista de recomendações também é grande. Quem nunca viu na estrada,um carro com um cachorro com o focinho pra fora da janela, adorando aquela brisa com a língua de fora? A cena é fofa, mas traz riscos. Numa colisão violenta, o animal pode ser facilmente lançado para fora do veículo ou ser projetado para frente. Além disso, existe o risco da multa. É proibido transportar animais no colo, entre pernas ou braços. O valor da infração é de R$ 85 e o motorista pode perder até 4 pontos na carteira. “Sempre viajo com o Pango, mas por determinação da polícia hoje ele só anda na mala. Como ele é muito grande, não existem cadeirinhas e o cinto é difícil de encontrar” conta Priscila Heiman, dona do labrador de 8 anos. “Alguns aconselham que seria ideal colocar uma tela no espaço dos dois bancos da frente, para que no caso de um freio brusco, ele não seja arremessado” disse.
No caso de uma viagem de avião, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz que o animal deve estar com a vacinação em dia e que o transporte será feito nas caixinhas transportadoras. Essas caixas são forradas, para o caso dele fazer suas necessidades, como xixi, e tem compartimento de água e comida. “Para que eles não fiquem tão estressados, é recomendável dar um calmante natural antes dele embarcar”, aconselha a veterinária Rejane Azevedo. Eles são levados no bagageiro da aeronave e, caso ele seja levado na cabine, fica a critério da empresa, mas somente é possível para as raças com menos de 10kg . A regra é a mesma para viagens dentro e fora do Brasil. É preciso entrar em contato com a companhia de viagem área, pelo menos 24 horas antes da viagem, e informar a presença do pet. Uma taxa a mais será cobrada por esse serviço.
A dona de Pango, um labrador de 8 anos, transporta o animal na mala quando decide levá-lo em uma viagem
Para aproveitar melhor as férias muitas pessoas optam por viajar mas esta decisão pode se tornar um problema para quem tem um animal de estimação. Levar ou não o bichinho na viagem é uma dúvida frequente para os donos de cachorros e gatos, pois se separar do seu animalzinho é sempre uma grande preocupação. Onde ficarão em segurança? Alguns optam por deixá-los na casa de amigos e parentes ou até mesmo sozinhos em casa. Outros preferem hospedá-los em hoteizinhos especializados. Seja qual for a escolha, é necessário tomar algumas medidas para que a “separação” não seja um sofrimento.
Nada substitui o cuidado do dono então, antes de decidir em qual hotel seu cãozinho vai ficar, é importante avaliar as condições de higiene e segurança do local. “A primeira coisa que o dono tem que verificar é se o local é registrado no Conselho de Medicina Veterinária como hotel”, alerta o proprietário do Hotel Petit Pet, Caio Braga. Para hospedar seu cão ou gato, no entanto, ele precisa passar por uma avaliação veterinária, que detecta desde carrapatos até a problemas mais graves.
A triagem é importante para se certificar das condições de saúde do animal e para o planejamento das atividades físicas que ele vai poder usufruir. Normalmente a recreação envolve cones, espaços para o cão correr, brinquedos e uso da piscina para as raças mais hiperativas. O perfil dos donos que procuram esse serviço é de clientes que viajam muito. “Os períodos de janeiro, julho e final de ano é quando estamos mais lotados. Desde outubro não temos mais vagas” disse Caio, que explicou que existem cães que chegam a ficar até 40 dias no hotel. “Existe um período de no máximo três dias de adaptação, depois disso o cachorro começa a reconhecer o cheiro dos tratadores e se diverte bastante”. Todos os dias o cão é reavaliado por uma equipe veterinária, isso ajuda na confiança de que o trabalho está sendo realizado de forma responsável e com carinho. O valor da diária varia de R$ 40 para raças pequenas e R$ 60 para maior porte.
Saiba mais...
Quando a situação envolve deixar o animal sozinho em casa ou na casa de parentes e amigos, o dono costuma deixar uma lista enorme de recomendações, com razão. É importante ficar atento a portas abertas, escadas, janelas ou qualquer outra coisa que represente perigo de acidente ou fuga. Se ele estiver na casa de outras pessoas, o novo ambiente vai despertar curiosidade, então é preciso ficar de olho no seu comportamento, respeitando os costumes que ele tinha antes. Se não tiver jeito, e o animal for ficar sozinho, assegure-se que a comida e água deixadas são suficientes.- Dietas vegetarianas são nova tendência para pets, mas benefícios não são um consenso
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Entre os perfis de cuidadores, existem também aqueles que não conseguem se separar nem quando decidem viajar por muito tempo e optam por levar o animal. Neste caso, a lista de recomendações também é grande. Quem nunca viu na estrada,um carro com um cachorro com o focinho pra fora da janela, adorando aquela brisa com a língua de fora? A cena é fofa, mas traz riscos. Numa colisão violenta, o animal pode ser facilmente lançado para fora do veículo ou ser projetado para frente. Além disso, existe o risco da multa. É proibido transportar animais no colo, entre pernas ou braços. O valor da infração é de R$ 85 e o motorista pode perder até 4 pontos na carteira. “Sempre viajo com o Pango, mas por determinação da polícia hoje ele só anda na mala. Como ele é muito grande, não existem cadeirinhas e o cinto é difícil de encontrar” conta Priscila Heiman, dona do labrador de 8 anos. “Alguns aconselham que seria ideal colocar uma tela no espaço dos dois bancos da frente, para que no caso de um freio brusco, ele não seja arremessado” disse.
No caso de uma viagem de avião, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz que o animal deve estar com a vacinação em dia e que o transporte será feito nas caixinhas transportadoras. Essas caixas são forradas, para o caso dele fazer suas necessidades, como xixi, e tem compartimento de água e comida. “Para que eles não fiquem tão estressados, é recomendável dar um calmante natural antes dele embarcar”, aconselha a veterinária Rejane Azevedo. Eles são levados no bagageiro da aeronave e, caso ele seja levado na cabine, fica a critério da empresa, mas somente é possível para as raças com menos de 10kg . A regra é a mesma para viagens dentro e fora do Brasil. É preciso entrar em contato com a companhia de viagem área, pelo menos 24 horas antes da viagem, e informar a presença do pet. Uma taxa a mais será cobrada por esse serviço.