Falta de sono causa neurodegeneração
Estudo da Universidade de Uppsala pode incentivar festeiros a irem mais cedo pra cama
Estado de Minas
Publicação:05/01/2014 08:05
“O número de moléculas do cérebro normalmente aumenta no sangue quando ocorrem lesões cerebrais”, informou o coordenador do estudo, Christian Benedict. “A falta de sono pode promover processos de neurodegeneração”, enquanto que, pelo contrário, “uma boa noite de sono poderia ter uma grande importância para a manutenção da saúde do cérebro”, acrescentou.
O estudo, que será publicado na revista Sleep, segue a linha de outro estudo publicado em outubro na revista Science, que concluiu que o sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro. Entre essas toxinas estão a beta-amiloide, que, cumulativamente, promove a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA), que trabalharam com ratos.
O sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro
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Estocolmo – Cientistas suecos apresentaram na semana passada um estudo que esclarece um pouco melhor os danos cerebrais de uma noite sem dormir, o que poderia incentivar as pessoas mais festeiras a ir para a cama mais cedo. Os pesquisadores em neurologia da Universidade de Uppsala analisaram amostras de sangue colhidas de 15 homens jovens e de boa saúde divididos em dois grupos: entre aqueles que dormiram oito horas e os que não dormiram. Entre os que não dormiram, os cientistas constataram um aumento de cerca de 20% de duas moléculas, a enolase específica dos neurônios e a proteína S-100B.- Narcolepsia: doença caracterizada pelo excesso de sono é provocada pelo próprio corpo
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“O número de moléculas do cérebro normalmente aumenta no sangue quando ocorrem lesões cerebrais”, informou o coordenador do estudo, Christian Benedict. “A falta de sono pode promover processos de neurodegeneração”, enquanto que, pelo contrário, “uma boa noite de sono poderia ter uma grande importância para a manutenção da saúde do cérebro”, acrescentou.
O estudo, que será publicado na revista Sleep, segue a linha de outro estudo publicado em outubro na revista Science, que concluiu que o sono acelera a limpeza de toxinas do cérebro. Entre essas toxinas estão a beta-amiloide, que, cumulativamente, promove a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester (EUA), que trabalharam com ratos.