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Número de derrames pode diminuir se população souber distinguir fatores de risco

Primeira causa de morte no Brasil, o acidente vascular cerebral se não mata, deixa sequelas incapacitantes em muitos casos

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Flávia Duarte - Revista do CB Publicação:14/01/2014 11:20Atualização:14/01/2014 13:29
A preocupação com o tema é recorrente porque as estatísticas são alarmantes. O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, continua sendo a primeira causa de morte no Brasil e, se não mata, deixa sequelas incapacitantes em muitos casos. O Ministério da Saúde estima que ocorram 100 mil óbitos por ano em decorrência do problema. O alerta é reforçado pela World Stroke Organization, uma organização mundial que luta contra o AVC. Eles afirmam que um sexto da população mundial terá um episódio vascular em algum momento da vida.

Para Rubens Gagliardi, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia, uma das formas de reduzir os números é a prevenção dos fatores de risco. “Ainda falta, no Brasil, uma campanha de conscientização para mudar hábitos e evitar o AVC”, lamenta o médico. O desconhecimento dos sintomas da doença também leva a complicações, já que o paciente, muitas vezes, negligencia o mal que deve ser tratado tão logo dê sinais. “O tratamento para desfazer o coágulo é indicado em, no máximo, quatro horas e meia após o AVC. O ideal é que seja menos tempo que isso, já que a resposta terapêutica é completamente diferente quando a medicação é dada logo após os sintomas.” Para um atendimento imediato, no entanto, é preciso reconhecer as manifestações do derrame, que podem ser confundidas com a de outros males.

Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais (Valdo Virgo/CB/D.A Press)
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