Repelente pode ser aliado na prevenção da dengue; veja dez dicas valiosas para garantir seu efeito
Devo passar o repelente antes ou depois do filtro solar? Ele garante proteção o dia inteiro? Algumas pessoas são mais picadas do que as outras? Resolva essas e outras dúvidas e amplie sua proteção contra a dengue e outras doenças transmitidas pelos insetos
Letícia Orlandi - Saúde Plena
Publicação:04/02/2014 08:30Atualização: 04/02/2014 09:41
A forma mais eficiente de combater a dengue é eliminar os focos de água parada, impedindo a multiplicação do mosquito Aedes aegypti. Já fez a sua parte? Ainda assim, quer ampliar sua proteção, com um repelente? É possível, sim, utilizar esse produto como um coadjuvante na prevenção da dengue e também de outras doenças transmitidas por insetos, como a febre amarela, a malária e a leishmaniose, mas é necessário considerar alguns 'truques' para garantir sua eficácia por mais tempo e evitar o desperdício de dinheiro. A frequência de aplicação, o tipo de fórmula e a interação com a praia, a cachoeira, a piscina e o suor são fatores a serem considerados.
Uma pesquisa anterior, concluída pelo mesmo grupo, descobriu que as mudanças genéticas em uma espécie podem tornar os mosquitos imunes à DEET. Os pesquisadores recomendaram que governos e laboratórios farmacêuticos realizem mais pesquisas para encontrar alternativas à substância. Especialistas dizem, no entanto, que são necessários mais estudos para comprovar a tese britânica.
De qualquer forma, uma das grandes chaves para ampliar a proteção oferecida pelo repelente é justamente a reaplicação. No entanto, a frequência nem sempre deve seguir a recomendação impressa no rótulo. O médico infectologista Argus Leão Araújo, responsável pelo Serviço de Atenção à Saúde do Viajante da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, explica os segredos e responde às principais dúvidas sobre os repelentes.
Os repelentes disponíveis no mercado têm ação limitada, por isso se torna ainda mais importante saber usá-los. Uma pesquisa britânica divulgada em 2013 mostrou que o Aedes aegypti está, aparentemente, desenvolvendo resistência à dietiltoluamida (DEET), princípio ativo da maioria dos produtos à venda no mundo - experimente ler o rótulo do seu.
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Na experiência, os cientistas pediram a voluntários que aplicassem o repelente em um braço e liberaram os mosquitos, que inicialmente foram afastados. Poucas horas depois, no entanto, a substância se mostrou menos eficiente e não evitou que os voluntários fossem picados. -
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Uma pesquisa anterior, concluída pelo mesmo grupo, descobriu que as mudanças genéticas em uma espécie podem tornar os mosquitos imunes à DEET. Os pesquisadores recomendaram que governos e laboratórios farmacêuticos realizem mais pesquisas para encontrar alternativas à substância. Especialistas dizem, no entanto, que são necessários mais estudos para comprovar a tese britânica.
De qualquer forma, uma das grandes chaves para ampliar a proteção oferecida pelo repelente é justamente a reaplicação. No entanto, a frequência nem sempre deve seguir a recomendação impressa no rótulo. O médico infectologista Argus Leão Araújo, responsável pelo Serviço de Atenção à Saúde do Viajante da Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, explica os segredos e responde às principais dúvidas sobre os repelentes.
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