Com a inclusão do HPV, todas as vacinas recomendadas estão no calendário, diz ministro
Primeira etapa da campanha conta com apoio das escolas públicas e particulares. Pais que não autorizem a imunização devem encaminhar 'termo de recusa'
Estado de Minas
Publicação:10/03/2014 17:21Atualização: 10/03/2014 17:44
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que, com a campanha de vacinação contra HPV, o Brasil incorpora todas as vacinas recomendadas do ponto de vista da saúde pública. "Neste momento, não só com a vacina contra HPV, passamos a ter 14 vacinas no nosso calendário. Todas as vacinas recomendadas do ponto de vista da saúde pública passam a ser incorporadas na proteção das crianças, adultos e idosos do nosso país", disse Chioro, durante cerimônia de lançamento da campanha nacional de vacinação, nesta segunda-feira.
A vacinação contempla meninas de 11 a 13 anos e terá como meta prevenir contra o câncer de colo de útero cerca de 80% das 5,2 milhões de garotas que formam o público-alvo da campanha. Em 2015, a imunização será estendida a garotas de 9 a 11 anos e, em 2016, começará a ser realizada a partir dos 9 anos. Nesse período, se houver alguma menina que não tiver tomado a dose inicial e esteja dentro das idades de vacinação, ela poderá tomar a vacina.
"Estamos falando de um problema muito sério, que passa a ter mais um cuidado de prevenção", afirmou. Chioro destacou que o investimento feito pelo Ministério da Saúde é de R$ 465 milhões para garantir a vacinação. "70% dos casos de HPV vão ser prevenidos", disse Chioro. "Ninguém vai ser vacinado contra a vontade dos pais", destacou o ministro. Ele explicou a uma plateia formada por meninas pré-adolescentes como será a aplicação das três doses da vacina e ressaltou que ela já é hoje aplicada em mais de 51 países ao redor do mundo.
Antes do início da cerimônia, Chioro vacinou algumas crianças no CEU Butantã (zona oeste). O mesmo fez o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que tem formação em medicina. A presidente Dilma Rousseff acompanhou a vacinação ao lado das crianças. "As doses começam com o custo de R$ 31 a unidade. No quinto ano de campanha, no entanto, a vacina vai estar custando em torno de US$ 9,00, com transferência de tecnologia", disse Chioro, ressaltando que há uma parceria entre Instituto Butantã, governo federal e governo estadual. "Com essa junção de forças, a economia que nós fizemos é de R$ 316 milhões", completou o ministro.
Minas Gerais
De acordo com o Programa de Imunização do Ministério da Saúde, a intenção de articular com as escolas o início da vacinação tem por objetivo garantir "uma alta cobertura". As prefeituras e escolas terão liberdade para adotar também esquemas específicos de imunização. As adolescentes terão de apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação e os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão de assinar um termo de recusa.
Em Minas, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais reuniu-se com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e divulgou um comunicado em que pede a colaboração das instituições com a campanha, reforçando que as três doses da vacina custavam mais de R$1.000,00, dificultando o acesso à imunização. A escola deve enviar à Unidade de Saúde que atende à instituição a relação de todas as meninas na faixa etária de 11 a 13 anos (nascidas a partir de 01/03/2000 a 31/12/2003), com nome completo da aluna vacinada, nome da mãe, data de nascimento e endereço.
O Sindicato ressaltou ainda que a vacinação das adolescentes ocorre sem necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis, mas que os pais podem encaminhar o termo de recusa, assinado, previamente.
Posto no Maranhão: vacinação contempla meninas de 11 a 13 anos e terá como meta prevenir contra o câncer de colo de útero cerca de 80% das 5,2 milhões de garotas que formam o público da campanha. Em 2015, a imunização será estendida a garotas de 9 a 11 anos
A vacinação contempla meninas de 11 a 13 anos e terá como meta prevenir contra o câncer de colo de útero cerca de 80% das 5,2 milhões de garotas que formam o público-alvo da campanha. Em 2015, a imunização será estendida a garotas de 9 a 11 anos e, em 2016, começará a ser realizada a partir dos 9 anos. Nesse período, se houver alguma menina que não tiver tomado a dose inicial e esteja dentro das idades de vacinação, ela poderá tomar a vacina.
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Para aumentar a eficácia, o ministério decidiu realizar a imunização das meninas em três doses. A primeira começará em março e será realizada em 36 mil salas de vacina do SUS e pelas escolas públicas e privadas. A segunda e a terceira doses, respectivamente aplicadas seis meses e cinco anos após a primeira vacinação, serão realizadas apenas pelo SUS. Esse esquema de dosagem espaçada é recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e atualmente é usado por Canadá, Suíça, México e Colômbia."Estamos falando de um problema muito sério, que passa a ter mais um cuidado de prevenção", afirmou. Chioro destacou que o investimento feito pelo Ministério da Saúde é de R$ 465 milhões para garantir a vacinação. "70% dos casos de HPV vão ser prevenidos", disse Chioro. "Ninguém vai ser vacinado contra a vontade dos pais", destacou o ministro. Ele explicou a uma plateia formada por meninas pré-adolescentes como será a aplicação das três doses da vacina e ressaltou que ela já é hoje aplicada em mais de 51 países ao redor do mundo.
Antes do início da cerimônia, Chioro vacinou algumas crianças no CEU Butantã (zona oeste). O mesmo fez o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que tem formação em medicina. A presidente Dilma Rousseff acompanhou a vacinação ao lado das crianças. "As doses começam com o custo de R$ 31 a unidade. No quinto ano de campanha, no entanto, a vacina vai estar custando em torno de US$ 9,00, com transferência de tecnologia", disse Chioro, ressaltando que há uma parceria entre Instituto Butantã, governo federal e governo estadual. "Com essa junção de forças, a economia que nós fizemos é de R$ 316 milhões", completou o ministro.
Minas Gerais
De acordo com o Programa de Imunização do Ministério da Saúde, a intenção de articular com as escolas o início da vacinação tem por objetivo garantir "uma alta cobertura". As prefeituras e escolas terão liberdade para adotar também esquemas específicos de imunização. As adolescentes terão de apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação e os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão de assinar um termo de recusa.
Em Minas, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais reuniu-se com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e divulgou um comunicado em que pede a colaboração das instituições com a campanha, reforçando que as três doses da vacina custavam mais de R$1.000,00, dificultando o acesso à imunização. A escola deve enviar à Unidade de Saúde que atende à instituição a relação de todas as meninas na faixa etária de 11 a 13 anos (nascidas a partir de 01/03/2000 a 31/12/2003), com nome completo da aluna vacinada, nome da mãe, data de nascimento e endereço.
O Sindicato ressaltou ainda que a vacinação das adolescentes ocorre sem necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis, mas que os pais podem encaminhar o termo de recusa, assinado, previamente.
Com informações da Agência Estado