Até dose baixa de álcool eleva risco na gravidez
Ingestão de bebidas alcoólicas, principalmente no início da gestação, pode aumentar o risco de o bebê nascer prematuro ou com peso inferior ao esperado
Agência Estado
Publicação:12/03/2014 09:03Atualização: 12/03/2014 09:09
Os autores do trabalho, pesquisadores da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, ressaltaram que os resultados podem ajudar os médicos a rever as indicações às pacientes. Hoje, não há consenso sobre a ingestão de pequenas quantidades de álcool na gestação. Em alguns países, há profissionais que toleram até duas doses por semana de bebida (cada dose equivale a uma lata de cerveja ou a uma taça de vinho, por exemplo). Esse é o caso de algumas entidades médicas do Reino Unido. Em outros locais, a orientação é que a gestante se mantenha abstêmia, posicionamento defendido pela Organização Mundial de Saúde.
Participaram do estudo 1.264 mulheres com baixo risco de complicações no parto. As voluntárias que bebiam mais do que duas unidades de álcool por semana tinham duas vezes mais probabilidade de dar à luz um bebê prematuro ou menor do que o esperado, na comparação com aquelas que se mantinham abstêmias na gestação. Mas, mesmo aquelas que não excederam as duas doses toleradas, tiveram um risco aumentado de parto prematuro.
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A ingestão de bebida alcoólica no início da gravidez, mesmo em doses baixas, pode aumentar o risco de o bebê nascer prematuro ou com peso inferior ao esperado. Essa é a conclusão de um estudo divulgado na segunda-feira, 10, pela publicação científica Journal of Epidemiology and Comunity Health.Hoje, não há consenso sobre a ingestão de pequenas quantidades de álcool na gestação
Participaram do estudo 1.264 mulheres com baixo risco de complicações no parto. As voluntárias que bebiam mais do que duas unidades de álcool por semana tinham duas vezes mais probabilidade de dar à luz um bebê prematuro ou menor do que o esperado, na comparação com aquelas que se mantinham abstêmias na gestação. Mas, mesmo aquelas que não excederam as duas doses toleradas, tiveram um risco aumentado de parto prematuro.