Estudo questiona eficácia do cigarro eletrônico para abandono do vício
Pesquisadores sugerem restrições a campanhas publicitárias do produto
AFP - Agence France-Presse
Publicação:25/03/2014 10:30Atualização: 25/03/2014 09:52
O estudo foi publicado no "Journal of the American Medical Association (JAMA) Pediatrics". Foram entrevistados cerca de 949 fumantes na Califórnia (oeste), entre os quais 13,5% que deixaram de fumar no período de 1 ano.
Dentre os usuários de cigarros eletrônicos - que tem vapores aromatizados, com ou sem nicotina -, somente 10,2% deixaram de fumar, número menor do que o dos outros fumantes. No entanto, o fato de que só 88 participantes usavam cigarros eletrônicos poderia tornar difícil a identificação de uma tendência, reconheceram os autores.
"Nossos dados confirmam outros estudos, segundo os quais o cigarro eletrônico não aumenta a taxa dos fumantes que abandonam o vício", asseguraram, acrescentando que campanhas publicitárias que dão informações neste sentido deveriam ser proibidas.
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O cigarro eletrônico não é tão eficaz como se imaginava, concluiu um estudo realizado nos Estados Unidos, que revelou que os entrevistados não abandonaram mais que os outros o hábito de comprar tabaco. Esse resultado confirma trabalhos anteriores que diziam que esse tipo de cigarro, que não é regulado pelas autoridades americanas, não apresenta vantagens particulares para quem deseja parar de fumar, ao contrário do que afirmam seus fabricantes. - Em vez de ajudar no combate ao tabagismo, cigarros eletrônicos levam usuários a fumar mais
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O estudo foi publicado no "Journal of the American Medical Association (JAMA) Pediatrics". Foram entrevistados cerca de 949 fumantes na Califórnia (oeste), entre os quais 13,5% que deixaram de fumar no período de 1 ano.
Dentre os usuários de cigarros eletrônicos - que tem vapores aromatizados, com ou sem nicotina -, somente 10,2% deixaram de fumar, número menor do que o dos outros fumantes. No entanto, o fato de que só 88 participantes usavam cigarros eletrônicos poderia tornar difícil a identificação de uma tendência, reconheceram os autores.
"Nossos dados confirmam outros estudos, segundo os quais o cigarro eletrônico não aumenta a taxa dos fumantes que abandonam o vício", asseguraram, acrescentando que campanhas publicitárias que dão informações neste sentido deveriam ser proibidas.
Dentre os usuários de cigarros eletrônicos, somente 10,2% deixaram de fumar