Caminhar pode ajudar no combate a infecções em doentes renais

Exercícios podem melhorar a qualidade de vida e o declínio da condição física desses doentes

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Agência Brasil Publicação:09/04/2014 09:45Atualização:09/04/2014 09:55
Após seis meses de caminhadas de meia hora, cinco dias por semana, as 20 pessoas observadas tinham os sistemas imunológicos mais fortes (sxc.hu)
Após seis meses de caminhadas de meia hora, cinco dias por semana, as 20 pessoas observadas tinham os sistemas imunológicos mais fortes
Um número moderado de exercícios físicos pode ajudar doentes renais a evitar infecções e problemas cardiovasculares, concluiu estudo publicado por uma equipe de pesquisadores da Unidade de Investigação Biomédica sobre Dieta, Atividade Física e Estilo de Vida de Leicester-Loughboroug.

Após seis meses de caminhadas de meia hora, cinco dias por semana, as 20 pessoas observadas tinham os sistemas imunológicos mais fortes, em comparação com o mesmo número de pessoas sem essa atividade física, menciona artigo publicado no Jornal da Sociedade Americana de Nefrologia (ramo da medicina que estuda os rins e o tratamento de doenças renais).

O pesquisador português João Viana, que participou do trabalho, disse à Agência Lusa que o estudo foi feito com pacientes que têm doença crônica renal em estado avançado, que necessitam de diálise ou transplante de rim e quando o risco de infeções com consequências cardiovasculares é maior.

Embora essa terapêutica não tenha impacto direto na doença, "os benefícios são imensos", pois podem melhorar a qualidade de vida e o declínio da condição física desses doentes, disse Viana, que trabalha atualmente na Escola de Desporto, Exercício e Ciências da Saúde da Universidade de Loughborough, em parceria com o hospital de Leicester.

Os resultados do estudo contribuem para a teoria de que "o exercício físico tem um potencial anti-inflamatório", não tendo sido encontrados sinais de que possa ser prejudicial ao sistema imunológico, enfatizou.

O trabalho foi feito por meio de parceria entre a Universidade de Loughborough e os hospitais universitários de Leicester, que estudam o papel do exercício físico na gestão e prevenção de doenças crônicas.

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