Campinas vive epidemia de dengue e doença já matou uma pessoa
Prefeitura informou que entrou com ação na 1ª Vara da Fazenda Pública para garantir a entrada das equipes de saúde nos imóveis fechados, onde pode haver criadouros do mosquito
Agência Brasil
Publicação:10/04/2014 14:29
Em todo o estado, pelo menos duas pessoas já morreram por dengue este ano. A Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não realizou o levantamento completo das mortes, por não ter recebido as notificações dos municípios.
A outra morte ocorreu na capital paulista - uma criança de 6 anos. O menino morreu na quarta-feira (2), na UTI do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Pelo levantamento realizado, referente aos três primeiros meses deste ano, São Paulo teve 1.166 casos. A prefeitura deve atualizar os números no fim da tarde de hoje (10).
Em Campinas, apenas a região noroeste da cidade registrou mais casos que toda a capital paulista: foram 1.851 notificações. Ontem (9), a prefeitura começou a nebulização (o fumacê) de combate ao mosquito Aedes aegypt pela região do município.
A Prefeitura de Campinas informou também que entrou com ação na 1ª Vara da Fazenda Pública para garantir a entrada das equipes de saúde nos imóveis fechados, onde pode haver criadouros do mosquito. Dos 120 mil imóveis visitados pelos agentes, entre janeiro e março, 49 mil estavam fechados ou não tiveram a entrada autorizada pelo morador.
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A cidade de Campinas, no interior do estado, teve 2.793 notificações de dengue nos três primeiros meses deste ano. A Secretaria de Saúde do município informou que a cidade, com mais de 1 milhão de habitantes, vive uma epidemia da doença. Ontem (9), foi confirmada a primeira morte por dengue do município, de uma mulher de 69 anos. Ela morreu no dia 25 de março e era moradora da região sul.Em todo o estado, pelo menos duas pessoas já morreram por dengue este ano. A Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não realizou o levantamento completo das mortes, por não ter recebido as notificações dos municípios.
A outra morte ocorreu na capital paulista - uma criança de 6 anos. O menino morreu na quarta-feira (2), na UTI do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Pelo levantamento realizado, referente aos três primeiros meses deste ano, São Paulo teve 1.166 casos. A prefeitura deve atualizar os números no fim da tarde de hoje (10).
Em Campinas, apenas a região noroeste da cidade registrou mais casos que toda a capital paulista: foram 1.851 notificações. Ontem (9), a prefeitura começou a nebulização (o fumacê) de combate ao mosquito Aedes aegypt pela região do município.
A Prefeitura de Campinas informou também que entrou com ação na 1ª Vara da Fazenda Pública para garantir a entrada das equipes de saúde nos imóveis fechados, onde pode haver criadouros do mosquito. Dos 120 mil imóveis visitados pelos agentes, entre janeiro e março, 49 mil estavam fechados ou não tiveram a entrada autorizada pelo morador.