OMS: mais de 22 milhões de crianças estão sem receber vacinas
Mais de 70% dessas crianças vivem em dez países: República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Indonésia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Uganda e África do Sul
Agência Brasil
Publicação:23/04/2014 09:19Atualização: 23/04/2014 09:28
Mais de 22 milhões de crianças no mundo, cerca de uma em cada cinco, estão sem receber vacinas contra doenças básicas, alertou nesta quarta-feira (23) a Organização Mundial da Saúde (OMS), na véspera da Semana Mundial da Vacinação.
Sob o lema "Imunização para um futuro saudável. Saber, verificar, proteger", a OMS promove, entre os dias 24 e 30 de abril, a semana da vacinação, em que apela às pessoas que saibam mais sobre as vacinas necessárias, verifiquem se a imunização está atualizada e procurem os serviços de vacinação para proteger todos os parentes.
Segundo a agência da ONU para a saúde, a imunização evita entre 2 e 3 milhões de mortes anualmente, por 25 doenças, incluindo difteria, sarampo, pneumonia, rubéola ou tétano. Um fator que contribuiu para esse progresso foi o Programa Expandido de Imunizações (EPI), que comemora 40 anos em maio deste ano e foi aplicado em todos os países.
Quando o EPI foi criado, apenas 5% das crianças no mundo recebiam vacinas básicas. Hoje, a vacinação atinge mais de 80%, diz a OMS em comunicado sobre a Semana Mundial da Vacinação.
A OMS estima que cerca de 1,5 milhão de crianças morram anualmente por doenças preveníveis com vacinas recomendadas pela organização. Isso significa que quase 17% dos 8,8 milhões de mortes anuais de crianças com menos de 5 anos seriam preveníveis com vacinas.
Sob o lema "Imunização para um futuro saudável. Saber, verificar, proteger", a OMS promove, entre os dias 24 e 30 de abril, a semana da vacinação, em que apela às pessoas que saibam mais sobre as vacinas necessárias, verifiquem se a imunização está atualizada e procurem os serviços de vacinação para proteger todos os parentes.
Segundo a agência da ONU para a saúde, a imunização evita entre 2 e 3 milhões de mortes anualmente, por 25 doenças, incluindo difteria, sarampo, pneumonia, rubéola ou tétano. Um fator que contribuiu para esse progresso foi o Programa Expandido de Imunizações (EPI), que comemora 40 anos em maio deste ano e foi aplicado em todos os países.
Quando o EPI foi criado, apenas 5% das crianças no mundo recebiam vacinas básicas. Hoje, a vacinação atinge mais de 80%, diz a OMS em comunicado sobre a Semana Mundial da Vacinação.
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Ainda assim, em 2012, 22,6 milhões de crianças (cerca de um quinto do total) ainda não estavam imunizadas com vacinas básicas, alerta a organização sediada em Genebra. Mais de 70% dessas crianças vivem em dez países: República Democrática do Congo, Etiópia, Índia, Indonésia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Uganda e África do Sul.A OMS estima que cerca de 1,5 milhão de crianças morram anualmente por doenças preveníveis com vacinas recomendadas pela organização. Isso significa que quase 17% dos 8,8 milhões de mortes anuais de crianças com menos de 5 anos seriam preveníveis com vacinas.