Número de casos de dengue na América Latina aumentou cinco vezes na última década
Taxa de mortalidade caiu, mas preocupação de autoridades internacionais para a transmissão na Copa do Mundo continua
AFP - Agence France-Presse
Publicação:30/05/2014 08:17
O número de casos de dengue na América Latina aumentou cinco vezes na última década, afetando 2,3 milhões de pessoas em 2013, embora a taxa de mortalidade tenha caído, segundo números divulgados nesta quinta-feira pela Organização Pan-americana da Saúde (OPS).
De acordo com a OPS, "2013 foi um dos anos mais epidêmicos na história do continente, com mais de 2,3 milhões de casos, 37.705 casos graves e 1.289 mortes". A organização indicou que em 2003 o número de casos reportados na América Latina foi de 517.617.
"Controlar o mosquito 'Aedes aegypti', transmissor da doença, é um grande desafio, tanto regional quanto mundial", disse o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Análises de Saúde da OPS e da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marcos Espinal, em uma nota.
"Nas Américas, cerca de 500 milhões de pessoas vivem em risco de contrair dengue", indicou a OPS. No entanto, os contágios por dengue são inexistentes em Chile, Canadá e Uruguai. Apesar do aumento dos casos de dengue, a mortalidade provocada pela doença caiu de 0,07% para 0,05% nos últimos três anos, desde que a OPS implementou novas guias para o tratamento dos pacientes.
Segundo estimativas da OPS, 1.500 mortes foram evitadas no ano passado devido a um atendimento melhor, o que equivale a mais de 25% do total de óbitos causados pelo vírus na década anterior. A dengue se tornou motivo de preocupação para a Copa do Mundo, que começa em duas semanas, principalmente nas cidades de Fortaleza, Natal e Recife, segundo estudo publicado este mês na revista médica britânica The Lancet.
"Controlar o mosquito 'Aedes aegypti', transmissor da doença, é um grande desafio, tanto regional quanto mundial", disse o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da OMS, Marcos Espinal
De acordo com a OPS, "2013 foi um dos anos mais epidêmicos na história do continente, com mais de 2,3 milhões de casos, 37.705 casos graves e 1.289 mortes". A organização indicou que em 2003 o número de casos reportados na América Latina foi de 517.617.
"Controlar o mosquito 'Aedes aegypti', transmissor da doença, é um grande desafio, tanto regional quanto mundial", disse o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis e Análises de Saúde da OPS e da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marcos Espinal, em uma nota.
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As cifras foram divulgadas durante uma reunião da OPS sobre a prevenção e o controle da dengue, que reuniu autoridades latino-americanas, acadêmicos e cientistas entre quarta e quinta-feira em Washington. Segundo a organização regional de saúde, a urbanização não controlada, serviços básicos precários e a falta de ordenamento ambiental, além das mudanças climáticas, são fatores que contribuem para a disseminação da doença."Nas Américas, cerca de 500 milhões de pessoas vivem em risco de contrair dengue", indicou a OPS. No entanto, os contágios por dengue são inexistentes em Chile, Canadá e Uruguai. Apesar do aumento dos casos de dengue, a mortalidade provocada pela doença caiu de 0,07% para 0,05% nos últimos três anos, desde que a OPS implementou novas guias para o tratamento dos pacientes.
Segundo estimativas da OPS, 1.500 mortes foram evitadas no ano passado devido a um atendimento melhor, o que equivale a mais de 25% do total de óbitos causados pelo vírus na década anterior. A dengue se tornou motivo de preocupação para a Copa do Mundo, que começa em duas semanas, principalmente nas cidades de Fortaleza, Natal e Recife, segundo estudo publicado este mês na revista médica britânica The Lancet.