Rio registra dois casos de chikungunya e total sobe a 20 no país; circulação do vírus é descartada
Infecção, que pode ser realizada pelo mosquito da dengue, teria acontecido no exterior
Da redação
Publicação:08/07/2014 08:07Atualização: 08/07/2014 08:38
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro identificou dois casos da febre chikungunya no estado e já são 20 os casos da febre similar à dengue no Brasil, informou o Ministério da Saúde. Destes, 17 são de militares e missionários brasileiros vindos do Haiti, um de uma médica brasileira que também atuava no país, e dois de haitianos que estavam no país.
De acordo com a secretaria, os dois casos de infecção, que pode ser transmitida pelo mosquito da dengue, ocorreram no exterior. Um terceiro caso suspeito está sendo investigado. Segundo as autoridades de saúde do Rio e do governo federal, não há evidência de que o vírus esteja circulando no Brasil.
O órgão não informou em qual município os dois pacientes moram. De acordo com a nota do órgão, “foi feito manejo ambiental próximo as residências e locais de trabalho. A precaução tende a ser potencializada com as condutas já preconizadas para o combate ao Aedes aepypti, como evitar o armazenamento de água de forma inadequada em recipientes”.
Conforme Chieppe, a orientação é para que unidades de saúde informem às secretarias municipais e estadual qualquer atendimento com sintomas da doença, como febre e dores nas articulações e de cabeça.
“Ela tem algumas diferenças em relação à dengue, apesar de o vírus ser transmitido pelo mesmo mosquito. Tem uma particularidade que tende a não evoluir para formas graves na mesma intensidade que a dengue evolui”, disse Chieppe. "Por outro lado, há a tendência do Chikungunya causar casos clínicos mais arrastados”, explicou.
Os sintomas costumam durar de três a dez dias, e a letalidade, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é rara e menos frequente em relação aos casos de dengue. A febre, que circula principalmente em países asiáticos e africanos, recentemente passou a ser identificada na América Central.
O Ministério da Saúde elaborou, no ano passado, um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnóstico da doença.
Desde o começo do ano, 20 casos foram identificados no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total, 17 casos foram em militares e missionários brasileiros que voltaram de missão no Haiti e um caso de um brasileiro que viajou para a República Dominicana. Os outros são de dois haitianos que viajaram ao Brasil e que já estão no país de origem.
“Mesmo os casos suspeitos, não há nenhuma evidência de circulação do vírus no Rio nem no Brasil e todas as evidências apontam para que todos esses casos suspeitos e confirmados tenham um vínculo epidemiológico forte com esses países com transmissão do vírus Chikungunya. O início dos sintomas se deu ainda em viagem e a gente pode com bastante certeza afirmar que a contaminação aconteceu fora do país”, disse Chieppe.
Com informações da Agência Brasil
Os sintomas costumam durar de três a dez dias, e a letalidade, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é rara e menos frequente em relação aos casos de dengue
De acordo com a secretaria, os dois casos de infecção, que pode ser transmitida pelo mosquito da dengue, ocorreram no exterior. Um terceiro caso suspeito está sendo investigado. Segundo as autoridades de saúde do Rio e do governo federal, não há evidência de que o vírus esteja circulando no Brasil.
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Os dois pacientes com diagnóstico positivo no estado do Rio estão bem clinicamente e não houve complicações. Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe, os dois apresentaram sintomas bem típicos da doença e já estão em casa. "Nós já estruturamos todo o diagnóstico laboratorial da doença, e hoje o Rio tem condições de fazer o diagnóstico. Com isso, os serviços de saúde já foram alertados, inclusive em relação ao fluxo de notificação dos casos suspeitos, e o fluxo de confirmação laboratorial desses casos suspeitos”, informou.- Nicarágua adquire tecnologia para detectar vírus chikungunya
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O órgão não informou em qual município os dois pacientes moram. De acordo com a nota do órgão, “foi feito manejo ambiental próximo as residências e locais de trabalho. A precaução tende a ser potencializada com as condutas já preconizadas para o combate ao Aedes aepypti, como evitar o armazenamento de água de forma inadequada em recipientes”.
Conforme Chieppe, a orientação é para que unidades de saúde informem às secretarias municipais e estadual qualquer atendimento com sintomas da doença, como febre e dores nas articulações e de cabeça.
“Ela tem algumas diferenças em relação à dengue, apesar de o vírus ser transmitido pelo mesmo mosquito. Tem uma particularidade que tende a não evoluir para formas graves na mesma intensidade que a dengue evolui”, disse Chieppe. "Por outro lado, há a tendência do Chikungunya causar casos clínicos mais arrastados”, explicou.
Os sintomas costumam durar de três a dez dias, e a letalidade, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é rara e menos frequente em relação aos casos de dengue. A febre, que circula principalmente em países asiáticos e africanos, recentemente passou a ser identificada na América Central.
O Ministério da Saúde elaborou, no ano passado, um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnóstico da doença.
Desde o começo do ano, 20 casos foram identificados no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total, 17 casos foram em militares e missionários brasileiros que voltaram de missão no Haiti e um caso de um brasileiro que viajou para a República Dominicana. Os outros são de dois haitianos que viajaram ao Brasil e que já estão no país de origem.
“Mesmo os casos suspeitos, não há nenhuma evidência de circulação do vírus no Rio nem no Brasil e todas as evidências apontam para que todos esses casos suspeitos e confirmados tenham um vínculo epidemiológico forte com esses países com transmissão do vírus Chikungunya. O início dos sintomas se deu ainda em viagem e a gente pode com bastante certeza afirmar que a contaminação aconteceu fora do país”, disse Chieppe.
Com informações da Agência Brasil