Coma sem culpa: É possível manter a dieta sem que isso signifique abrir mão de pratos saborosos
O segredo está na substituição de ingredientes
Paula Takahashi
Publicação:03/08/2014 09:59Atualização: 03/08/2014 10:34
Deu vontade de comer, mas a consciência pesou só de olhar? Fique tranquilo. Já foi o tempo em que cookie de chocolate, doce de leite, hambúrguer, brownie e pão de queijo eram sinônimos de “pisar na jaca” e jogar a dieta para o alto. Gastrônomos, nutricionistas e até autodidatas culinários estão dando um jeito de fazer das tentações verdadeiras aliadas da saúde, eliminando de vez a máxima de que para emagrecer e ter uma alimentação saudável é preciso encarar frango e batata-doce todos os dias.
Esta reportagem está dividida em quatro partes; leia as outras:
Veja dicas para escolher ingredientes com menor índice glicêmico e de gordura
Facebook e Instagram ajudam a disseminar as versões saudáveis da culinária tradicional
Comece a testar: aprenda receitas da culinária tradicional com ingredientes saudáveis
Na foto abaixo, a farinha branca utilizada para fazer o cookie deu lugar à farinha de arroz e à fécula de batata. O chocolate é amargo e tem 75% de cacau. Manteiga, nem pensar. A versão clarificada ou o óleo de coco fazem muito bem o papel da gordura animal. Transformar vilões em mocinhos virou febre nas redes sociais e encontrou no Instagram o maior aliado. Todos os dias, surgem várias receitas com a proposta de reduzir o índice glicêmico, aumentar o teor de fibras, garantir mais nutrientes e eliminar gordura e açúcar dos pratos mais improváveis – e normalmente os primeiros a ser cortados das refeições.
A estilista Milene Coelho não abre mão de comer bem, mas se preocupa com a saúde. “Faço pratos que não precisam ser tão calóricos, como a minipizza de microondas, feita com pão sírio. Além disso, preparo risotos com arroz integral”, conta.
Idealizadora da empresa Cozinha Fit, a empresária e blogueira Sylvia Pozzobon, de 28 anos, começou as experiências culinárias em 2012 na tentativa de transformar a monótona dieta do nutricionista em uma verdadeira experiência gastronômica. “Sabia que não ia conseguir dar prosseguimento àquilo. Por isso, comecei a criar em cima do que ele havia me indicado”, conta.
O mesmo ocorreu com a jornalista carioca Fernanda Pereira Carneiro, de 28, criadora da marca de alimentos saudáveis LeveMe. “Comecei uma reeducação alimentar no ano passado e senti necessidade de sair do básico. Passei, então, a adaptar um pouco as receitas, principalmente de doces, já que as versões diet disponíveis no mercado eram para diabéticos e perdiam muito sabor”, lembra Fernanda, responsável pelo desenvolvimento da receita deste cookie tentador.
Na tentativa de garantir qualidade para os alimentos sem perder o prazer, o sabor e, principalmente, a variedade de opções, a dupla seguiu caminhos parecidos, e foi acompanhada por vários adeptos e reiventores da culinária tradicional. Até o pão de queijo e o doce de leite, patrimônios da gastronomia mineira, entraram na roda e ganharam suas versões fit. Comer sem culpa virou a grande sensação e tem mobilizado milhares de pessoas em torno da mesma causa. O Bem Viver não poderia ficar de fora e fez uma seleção das receitas mais badaladas e ainda dá dicas de como fazer as substituições.
Esta reportagem está dividida em quatro partes; leia as outras:
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Na foto abaixo, a farinha branca utilizada para fazer o cookie deu lugar à farinha de arroz e à fécula de batata. O chocolate é amargo e tem 75% de cacau. Manteiga, nem pensar. A versão clarificada ou o óleo de coco fazem muito bem o papel da gordura animal. Transformar vilões em mocinhos virou febre nas redes sociais e encontrou no Instagram o maior aliado. Todos os dias, surgem várias receitas com a proposta de reduzir o índice glicêmico, aumentar o teor de fibras, garantir mais nutrientes e eliminar gordura e açúcar dos pratos mais improváveis – e normalmente os primeiros a ser cortados das refeições.
Farinha branca utilizada na receita tradicional de cookie deu lugar à farinha de arroz e à fécula de batata
Para a estilista Milene Coelho, a troca de ingredientes nos alimentos é importante para garantir uma vida saudável
Idealizadora da empresa Cozinha Fit, a empresária e blogueira Sylvia Pozzobon, de 28 anos, começou as experiências culinárias em 2012 na tentativa de transformar a monótona dieta do nutricionista em uma verdadeira experiência gastronômica. “Sabia que não ia conseguir dar prosseguimento àquilo. Por isso, comecei a criar em cima do que ele havia me indicado”, conta.
O mesmo ocorreu com a jornalista carioca Fernanda Pereira Carneiro, de 28, criadora da marca de alimentos saudáveis LeveMe. “Comecei uma reeducação alimentar no ano passado e senti necessidade de sair do básico. Passei, então, a adaptar um pouco as receitas, principalmente de doces, já que as versões diet disponíveis no mercado eram para diabéticos e perdiam muito sabor”, lembra Fernanda, responsável pelo desenvolvimento da receita deste cookie tentador.
Na tentativa de garantir qualidade para os alimentos sem perder o prazer, o sabor e, principalmente, a variedade de opções, a dupla seguiu caminhos parecidos, e foi acompanhada por vários adeptos e reiventores da culinária tradicional. Até o pão de queijo e o doce de leite, patrimônios da gastronomia mineira, entraram na roda e ganharam suas versões fit. Comer sem culpa virou a grande sensação e tem mobilizado milhares de pessoas em torno da mesma causa. O Bem Viver não poderia ficar de fora e fez uma seleção das receitas mais badaladas e ainda dá dicas de como fazer as substituições.