Brasil é líder em cirurgias plásticas no nariz
Em 2011, o Brasil fez 43.809 rinoplastias. No ano passado, esse número saltou 76%, com 77.224 cirurgias realizadas
Agência Estado
Publicação:03/08/2014 10:51Atualização: 28/10/2014 11:19
Cirurgiões famosos e facilidades no pagamento explicam o sucesso da cirurgia plástica no Brasil, que, pela primeira vez, alcançou a liderança no ranking mundial. No ano passado, 1,49 milhão de procedimentos foram realizados no País - cerca de 40 mil a mais do que o registrado nos Estados Unidos. Lipoesculturas e implantes de silicone nos seios permanecem no topo da preferência, mas, aos poucos, os brasileiros estão se arriscando em retoques no rosto, outra explicação para o recorde atual.
Em 2011, o Brasil fez 43.809 rinoplastias. No ano passado, esse número saltou 76%, para 77.224, e fez o País ser o líder mundial nesse tipo de procedimento. Para o cirurgião Volney Pitombo, trata-se de uma mudança de comportamento. Especialista em rinoplastia, ele afirma que o brasileiro adquiriu confiança. "Nos últimos anos, com a popularização da plástica, houve aumento no número de cirurgias da face, especialmente no nariz."
Segundo o especialista, as técnicas utilizadas hoje também ajudaram a desmistificar a plástica de nariz. As mais modernas são feitas sem corte, em menos de uma hora, com anestesia local. "Se bem realizada, as pessoas nem percebem que foi feita uma plástica. É isso o que está convencendo as pessoas, que ainda temem mexer no rosto e ficar com cara de boneco", diz.
Sonho
A atriz Bianca Luperini passou pelo procedimento no dia 21 de julho - antes, já tinha se submetido a duas cirurgias nos seios. "Foi uma mudança sutil, que sempre sonhei em fazer, mas só agora me senti segura. A escolha do profissional é muito importante. Nessa hora, não vale a pena economizar, especialmente quando a mudança é no rosto", diz.
Em clínicas vips, a cirurgia sai por R$ 30 mil, sem parcelamento. O mesmo valor pode ser cobrado por Roberto Miguel Rey Júnior, o Dr. Rey, que fez fama ao operar artistas nos Estados Unidos. Principal referência brasileira na área, Ivo Pitanguy também não aderiu aos boletos para cobrar pelos procedimentos que realiza. Ainda na ativa aos 86 anos, o médico mineiro critica as facilidades e o exagero no culto à imagem (mais informações nesta página).
Consórcios
A realidade encontrada nos consultórios dos cirurgiões renomados não é, porém, regra no Brasil. Com a demanda cada vez maior por plásticas, as facilidades na hora do pagamento só aumentam. Clínicas oferecem parcelamento de até 36 vezes no boleto bancário para o procedimento.
Mas quem planeja com antecedência pode escolher métodos alternativos de financiamento das operações, seja por meio de empréstimos bancários ou consórcios. Segundo a Associação Brasileira dos Administradores de Consórcio (Abac), a venda de cotas de consórcio de serviços cresceu 31% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013.
Presidente da Regional Sudeste da entidade, Luiz Fernando Savian estima que 90% dos consórcios de serviço contratados com a finalidade "saúde" são destinados ao pagamento de plásticas. "É um mercado ainda novo, autorizado por lei em 2008, mas em franca expansão. Funciona como um crédito pessoal. Após ser contemplada por sorteio ou lance, a pessoa pode empenhar o dinheiro no serviço que quiser", explica.
As parcelas são variáveis e a periodicidade depende do valor que cada cliente - ou paciente - pode pagar.
Anitta antes e depois da plástica no nariz
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Só na clínica de Pitombo, em Botafogo, zona sul do Rio, são feitas, em média, 240 rinoplastias por ano. "Isso se deve ao resultado, que é extraordinário para o paciente. Costumo dizer que uma correção só na ponta do nariz tem o poder de rejuvenescer uma pessoa ao menos em oito anos."- Cirurgiões plásticos desvendam verdades e mitos sobre nariz ideal para cada rosto
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Segundo o especialista, as técnicas utilizadas hoje também ajudaram a desmistificar a plástica de nariz. As mais modernas são feitas sem corte, em menos de uma hora, com anestesia local. "Se bem realizada, as pessoas nem percebem que foi feita uma plástica. É isso o que está convencendo as pessoas, que ainda temem mexer no rosto e ficar com cara de boneco", diz.
Sonho
A atriz Bianca Luperini passou pelo procedimento no dia 21 de julho - antes, já tinha se submetido a duas cirurgias nos seios. "Foi uma mudança sutil, que sempre sonhei em fazer, mas só agora me senti segura. A escolha do profissional é muito importante. Nessa hora, não vale a pena economizar, especialmente quando a mudança é no rosto", diz.
Em clínicas vips, a cirurgia sai por R$ 30 mil, sem parcelamento. O mesmo valor pode ser cobrado por Roberto Miguel Rey Júnior, o Dr. Rey, que fez fama ao operar artistas nos Estados Unidos. Principal referência brasileira na área, Ivo Pitanguy também não aderiu aos boletos para cobrar pelos procedimentos que realiza. Ainda na ativa aos 86 anos, o médico mineiro critica as facilidades e o exagero no culto à imagem (mais informações nesta página).
Consórcios
A realidade encontrada nos consultórios dos cirurgiões renomados não é, porém, regra no Brasil. Com a demanda cada vez maior por plásticas, as facilidades na hora do pagamento só aumentam. Clínicas oferecem parcelamento de até 36 vezes no boleto bancário para o procedimento.
Mas quem planeja com antecedência pode escolher métodos alternativos de financiamento das operações, seja por meio de empréstimos bancários ou consórcios. Segundo a Associação Brasileira dos Administradores de Consórcio (Abac), a venda de cotas de consórcio de serviços cresceu 31% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013.
Presidente da Regional Sudeste da entidade, Luiz Fernando Savian estima que 90% dos consórcios de serviço contratados com a finalidade "saúde" são destinados ao pagamento de plásticas. "É um mercado ainda novo, autorizado por lei em 2008, mas em franca expansão. Funciona como um crédito pessoal. Após ser contemplada por sorteio ou lance, a pessoa pode empenhar o dinheiro no serviço que quiser", explica.
As parcelas são variáveis e a periodicidade depende do valor que cada cliente - ou paciente - pode pagar.