Casos de coqueluche aumentam em todo o mundo, mas diminuem no Brasil
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmitida pelo contato direto de pessoa doente, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca
Agência Brasil
Publicação:11/08/2014 16:34
A imunização contra a coqueluche é oferecida para crianças na rede pública. O calendário de vacinas começa com a pentavalente, administrada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche). O primeiro reforço da imunização é aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.
Segundo a gerente do Núcleo de Controle de Doenças Imunopreviníveis, Ana Luiza Grisoto, ao longo do tempo as pessoas vão perdendo a imunidade da vacina e os adultos acabam contaminando as crianças - os mais atingidos são os bebês menores de 1 ano, que ainda não estão com o calendário vacinal completo.
“A transmissão é pelo contato direto, então a própria mãe pode passar para o filho. No adulto, os sintomas são mais leves e às vezes passam despercebidos, mas no bebê, eles são muito mais severos”, disse a gerente.
Por isso, o Ministério da Saúde quer incluir no calendário nacional aa vacina tríplice acelular (DTPa). A previsão é que ela esteja disponível até o final deste ano para gestantes, preferencialmente a partir da 27ª semana de gestação. O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmitida pelo contato direto de pessoa doente, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.
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Apesar do aumento dos casos de coqueluche no mundo, principalmente nos EUA e Europa, no Brasil a incidência diminuiu em 2014, na comparação com o ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, até 14 de junho deste ano foram registrados 2.544 casos da doença, redução de 24% se comparado ao mesmo período de 2013, quando foram identificados 3.369 casos. O Distrito Federal, entretanto, seguiu a tendência de crescimento mundial dos últimos três anos. Até julho deste ano foram confirmados 89 casos na capital federal. Em todo o ano passado, foram registrados 119 casos.A imunização contra a coqueluche é oferecida para crianças na rede pública. O calendário de vacinas começa com a pentavalente, administrada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses. A criança recebe ainda dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche). O primeiro reforço da imunização é aos 15 meses e o segundo aos 4 anos.
Segundo a gerente do Núcleo de Controle de Doenças Imunopreviníveis, Ana Luiza Grisoto, ao longo do tempo as pessoas vão perdendo a imunidade da vacina e os adultos acabam contaminando as crianças - os mais atingidos são os bebês menores de 1 ano, que ainda não estão com o calendário vacinal completo.
“A transmissão é pelo contato direto, então a própria mãe pode passar para o filho. No adulto, os sintomas são mais leves e às vezes passam despercebidos, mas no bebê, eles são muito mais severos”, disse a gerente.
Por isso, o Ministério da Saúde quer incluir no calendário nacional aa vacina tríplice acelular (DTPa). A previsão é que ela esteja disponível até o final deste ano para gestantes, preferencialmente a partir da 27ª semana de gestação. O objetivo é reduzir a transmissão da coqueluche entre recém-nascidos e garantir proteção indireta nos primeiros meses de vida.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmitida pelo contato direto de pessoa doente, através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.