Números mostram que quem já teve fratura por osteoporose fatalmente terá outras
A principal forma de prevenção é cuidar dos ossos desde criança para preservá-los na velhice
Gláucia Chaves - Revista do CB
Publicação:15/08/2014 15:00Atualização: 13/08/2014 14:11
Viviane Peterle, reumatologista do Hospital Regional do Paranoá e coordenadora do Programa de Atenção à Saúde do Idoso, explica que já existem estatísticas que provam que quem já teve uma fratura por osteoporose fatalmente terá outras. “Quando o paciente se fratura, significa declínio da qualidade de vida”, completa. “Se um osteoporótico cai, a fratura pode levar a comorbidades maiores, como ficar de cama.”
O que deve ser feito, segundo a médica, é deixar o osso mais forte. “A melhor forma de fazer isso é cuidar dele desde criança”, ensina Peterle. Criar um osso considerado bom desde a infância ajuda a preservá-lo na velhice. Ainda de acordo com a especialista, um osso adequado tem densidade e qualidade. “O osso é composto por uma matriz óssea formada por 90% de colágeno e 10% de outras proteínas”, detalha. A relação entre esses componentes e os minerais ósseos define um osso saudável: constantemente, durante toda a vida do indivíduo, acontece a remodelação óssea, processo em que o osso muda de tamanho e de forma durante o crescimento. “Esse processo de remodelação acontece sequencialmente e começa pela reabsorção, seguida da formação de um novo osso”, diz Viviane Peterle. “Na osteoporose, há um desequilíbrio, uma vez que o organismo reabsorve mais do que forma um novo osso.”
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Com a idade, o corpo passa a ficar cada dia mais delicado. A osteoporose, doença que diminui a densidade dos ossos, tornando-os mais propensos a fraturas, é uma das condições que podem surgir com o avanço da idade. Lidar com o problema é complicado e exige atenção redobrada, uma vez que o principal objetivo é evitar que as fraturas aconteçam.- Universidade Federal de Juiz de Fora ganha centro de referência em osteoporose
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Viviane Peterle, reumatologista do Hospital Regional do Paranoá e coordenadora do Programa de Atenção à Saúde do Idoso, explica que já existem estatísticas que provam que quem já teve uma fratura por osteoporose fatalmente terá outras. “Quando o paciente se fratura, significa declínio da qualidade de vida”, completa. “Se um osteoporótico cai, a fratura pode levar a comorbidades maiores, como ficar de cama.”
O que deve ser feito, segundo a médica, é deixar o osso mais forte. “A melhor forma de fazer isso é cuidar dele desde criança”, ensina Peterle. Criar um osso considerado bom desde a infância ajuda a preservá-lo na velhice. Ainda de acordo com a especialista, um osso adequado tem densidade e qualidade. “O osso é composto por uma matriz óssea formada por 90% de colágeno e 10% de outras proteínas”, detalha. A relação entre esses componentes e os minerais ósseos define um osso saudável: constantemente, durante toda a vida do indivíduo, acontece a remodelação óssea, processo em que o osso muda de tamanho e de forma durante o crescimento. “Esse processo de remodelação acontece sequencialmente e começa pela reabsorção, seguida da formação de um novo osso”, diz Viviane Peterle. “Na osteoporose, há um desequilíbrio, uma vez que o organismo reabsorve mais do que forma um novo osso.”