OMS aprova uso de terapias sanguíneas e soros para combater o Ebola
Número de vítimas da epidemia já ultrapassou os 2000 mortos
AFP - Agence France-Presse
Publicação:05/09/2014 14:28
Segundo a OMS, a segurança sanitária das duas primeiras vacinas contra a doença surgidas destas pesquisas será anunciada em novembro após os testes que serão realizados no Mali, conforme decidiram os especialistas reunidos para discutir a questão. "Nós chegamos a um consenso", declarou à imprensa Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da OMS, após uma reunião de dois dias em Genebra com quase 200 especialistas.
A OMS também divulgou o mais recente balanço de mortos causados pela doença: o número de vítimas da epidemia ultrapassou os 2.000 mortos. As Nações Unidas, por sua vez, fixaram a meta de deter a extensão da epidemia de Ebola nos próximos seis a nove meses, conforme afirmou nesta sexta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Depois de uma reunião com altos funcionários da Saúde, Ban afirmou que "as próximas semanas serão decisivas" para intensificar os esforços internacionais para combater a pior epidemia mundial de Ebola.
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As terapias sanguíneas e os soros poderão ser utilizados a partir de agora nos países atingidos pela epidemia de Ebola, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira. Segundo a OMS, a segurança sanitária das duas primeiras vacinas contra a doença surgidas destas pesquisas será anunciada em novembro após os testes que serão realizados no Mali, conforme decidiram os especialistas reunidos para discutir a questão. "Nós chegamos a um consenso", declarou à imprensa Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da OMS, após uma reunião de dois dias em Genebra com quase 200 especialistas.
A OMS também divulgou o mais recente balanço de mortos causados pela doença: o número de vítimas da epidemia ultrapassou os 2.000 mortos. As Nações Unidas, por sua vez, fixaram a meta de deter a extensão da epidemia de Ebola nos próximos seis a nove meses, conforme afirmou nesta sexta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Depois de uma reunião com altos funcionários da Saúde, Ban afirmou que "as próximas semanas serão decisivas" para intensificar os esforços internacionais para combater a pior epidemia mundial de Ebola.