Mortes por heroína duplicam nos EUA
No total, 3.635 pessoas morreram de overdose de heroína em 2012, contra 1.779 em 2010
AFP - Agence France-Presse
Publicação:03/10/2014 10:15
O mesmo relatório revela que as mortes por overdose de analgésicos com opiáceos em 2012 foram o dobrou dos óbitos por overdose de heroína. A pesquisa destaca ainda que quase três a cada quatro novos consumidores de heroína abusaram de medicamentos opiáceos antes de desenvolver a dependência à droga.
Este vínculo entre os analgésicos e a heroína não é surpreendente, já que as duas substâncias agem sobre os mesmos receptores do cérebro. "A redução do número de prescrições de opiáceos é uma estratégia de saúde pública fundamental para abordar o problema da overdose destes analgésicos e de heroína", disse o diretor do CDC, Tom Frieden.
"Reduzir o uso excessivo destes analgésicos mudando a forma com a qual os médicos os prescrevem é a maneira mais segura de se evitar o uso heroína a longo prazo". O estudo envolveu 28 estados, que respondem por 56% da população americana.
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O número de mortes por overdose de heroína duplicou entre 2010 e 2012 em grande parte dos Estados Unidos, revela um relatório das autoridades de saúde divulgado nesta quinta-feira. No total, 3.635 pessoas morreram de overdose de heroína em 2012, contra 1.779 em 2010, assinala o relatório do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC).O mesmo relatório revela que as mortes por overdose de analgésicos com opiáceos em 2012 foram o dobrou dos óbitos por overdose de heroína. A pesquisa destaca ainda que quase três a cada quatro novos consumidores de heroína abusaram de medicamentos opiáceos antes de desenvolver a dependência à droga.
Este vínculo entre os analgésicos e a heroína não é surpreendente, já que as duas substâncias agem sobre os mesmos receptores do cérebro. "A redução do número de prescrições de opiáceos é uma estratégia de saúde pública fundamental para abordar o problema da overdose destes analgésicos e de heroína", disse o diretor do CDC, Tom Frieden.
"Reduzir o uso excessivo destes analgésicos mudando a forma com a qual os médicos os prescrevem é a maneira mais segura de se evitar o uso heroína a longo prazo". O estudo envolveu 28 estados, que respondem por 56% da população americana.