Médicos Sem Fronteiras realizam primeiros testes na África com possíveis tratamentos contra o ebola
Balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde registra 5.160 mortes em um total de 14.098 casos
AFP - Agence France-Presse
Publicação:13/11/2014 11:07Atualização: 13/11/2014 11:21
O primeiro teste, supervisionado pela Universidade de Oxford, acontecerá no centro ELWA 3 de Monróvia (Libéria) com o remédio antiviral Brincidofovir. O segundo, com supervisão do Instituto Francês para a Saúde e a Pesquisa Médica (INSERM), acontecerá em Gueckedou (Guiné) com o medicamento Favipiravir. E o terceiro será realizado em Conacri, a capital da Guiné, sob supervisão do Instituto de Medicina da Antuérpia (Bélgica), com uma terapia a base de sangue e plasma de convalescente.
O balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também colabora com os testes, registra 5.160 mortes em um total de 14.098 casos.
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A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou nesta quinta-feira (13/11) que iniciará os primeiros testes com três tratamentos clínicos contra o ebola em três centros da Guiné e da Libéria. O objetivo dos testes é encontrar uma medida eficaz contra o vírus, que provocou mais de 5.000 mortes, principalmente em países do oeste da África, desde o início do ano, informou a ONG em um comunicado. "É uma colaboração internacional sem precedentes que representa uma esperança para os enfermos de obter um tratamento eficaz contra uma doença que está matando entre 50% e 80% dos que estão infectados", disse a médica Annick Antierens, que coordena os testes da MSF.- Cuba oferece primeiro curso sobre Ebola para médicos das Américas
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O primeiro teste, supervisionado pela Universidade de Oxford, acontecerá no centro ELWA 3 de Monróvia (Libéria) com o remédio antiviral Brincidofovir. O segundo, com supervisão do Instituto Francês para a Saúde e a Pesquisa Médica (INSERM), acontecerá em Gueckedou (Guiné) com o medicamento Favipiravir. E o terceiro será realizado em Conacri, a capital da Guiné, sob supervisão do Instituto de Medicina da Antuérpia (Bélgica), com uma terapia a base de sangue e plasma de convalescente.
O balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também colabora com os testes, registra 5.160 mortes em um total de 14.098 casos.