Tratamento para as cólicas menstruais deve ser buscado antes de a dor se tornar aguda
Dor prejudica a vida social e a profissional de algumas mulheres
Flávia Duarte - Revista do CB
Publicação:17/12/2014 14:00Atualização: 17/12/2014 14:21
Além do incômodo físico, as contrações que antecedem a menstruação ou perduram durante todo o período provocam prejuízos na vida profissional e emocional delas. Cerca de 75% das mulheres ouvidas afirmaram deixar de lado algumas obrigações e 58% abrem mão de fazer algo de que gostam por causa da dor. Isso sem falar no humor. Fato é que 83% delas não conseguem “ficar bem” durante as cólicas.
“A cólica é resultado de um processo de expulsão natural do sangue, mas passa a ser preocupante quando as dores são intensas e limitantes”, alerta o ginecologista Eliano Pellini, chefe do Setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC Paulista.
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Faz parte da natureza feminina. Não há como fugir. Todos os meses, exceto as grávidas, as que estão na menopausa, as que retiraram o útero ou usam anticoncepcionais contínuos, por exemplo, elas vão menstruar. E o que deveria ser algo normal e corriqueiro pode virar um verdadeiro pesadelo para algumas mulheres. Pelo menos é o que revela uma pesquisa encomendada pela Sanofi ao Conectaí, empresa do Grupo Ibope Inteligência. Eles ouviram cerca de mil mulheres, entre 16 e 40 anos, e concluíram que o período menstrual é um martírio para a maioria delas. De acordo com o estudo, cerca de 76% das entrevistadas se queixam de cólicas menstruais, considerando que entre as mais jovens (16 a 24 anos) a dor está presente na rotina de 84%.Além do incômodo físico, as contrações que antecedem a menstruação ou perduram durante todo o período provocam prejuízos na vida profissional e emocional delas. Cerca de 75% das mulheres ouvidas afirmaram deixar de lado algumas obrigações e 58% abrem mão de fazer algo de que gostam por causa da dor. Isso sem falar no humor. Fato é que 83% delas não conseguem “ficar bem” durante as cólicas.
“A cólica é resultado de um processo de expulsão natural do sangue, mas passa a ser preocupante quando as dores são intensas e limitantes”, alerta o ginecologista Eliano Pellini, chefe do Setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC Paulista.