Grupo farmacêutico faz primeiro teste em humanos de vacina contra Ebola
O teste da vacina contra o Ebola está sendo realizado com um grupo de 72 voluntários
AFP - Agência de Notícias
Publicação:06/01/2015 13:18
O grupo farmacêutico americano Johnson & Johnson anunciou nesta terça-feira ter realizado os primeiros testes em humanos de uma possível vacina contra a febre hemorrágica Ebola, que já deixou 8.100 mortos na África. "Os primeiros voluntários receberam sua dose inicial", disse a J&J em um comunicado.
Os estudos de fase I, que englobam um número reduzido de pessoas (72 voluntários nesse caso) servem essencialmente para verificar que uma vacina é segura e bem tolerada. Mas a J&J não planeja se limitar a esta fase e cogita acelerar o processo e a partir de abril ampliar os estudos a um universo muito mais amplo.
O grupo já produziu mais de 400.000 doses da vacina e prevê fabricar 2 milhões este ano, o que significa uma aceleração do cronograma anunciado em outubro. Se for necessário, o grupo disse estar em condições de elevar sua produção a cinco milhões de doses em um prazo de 12 a 18 meses.
A doença já matou mais de 8 mil pessoas na África Ocidental
O grupo farmacêutico americano Johnson & Johnson anunciou nesta terça-feira ter realizado os primeiros testes em humanos de uma possível vacina contra a febre hemorrágica Ebola, que já deixou 8.100 mortos na África. "Os primeiros voluntários receberam sua dose inicial", disse a J&J em um comunicado.
Saiba mais...
Estes estudos de fase I (a primeira das três pelas quais uma vacina deve passar antes de sua comercialização) são realizados pelo Oxford Vaccine Group da universidade britânica de Oxford. O grupo americano, um dos mais avançados na luta contra o Ebola, havia anunciado no fim de outubro ter investido 200 milhões de dólares para acelerar a produção da vacina.Os estudos de fase I, que englobam um número reduzido de pessoas (72 voluntários nesse caso) servem essencialmente para verificar que uma vacina é segura e bem tolerada. Mas a J&J não planeja se limitar a esta fase e cogita acelerar o processo e a partir de abril ampliar os estudos a um universo muito mais amplo.
O grupo já produziu mais de 400.000 doses da vacina e prevê fabricar 2 milhões este ano, o que significa uma aceleração do cronograma anunciado em outubro. Se for necessário, o grupo disse estar em condições de elevar sua produção a cinco milhões de doses em um prazo de 12 a 18 meses.