Vacinas contra o ebola serão testadas em 30 mil
Testes ainda fazem parte da primeira fase da pesquisa
Da redação
Publicação:03/02/2015 10:41Atualização: 03/02/2015 11:03
Serão usadas a ChAd3, desenvolvida pela companhia britânica GlaxoSmithKline (GSK) com o Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas; e a rVSV-ZEBOV, da Agência de Saúde Pública do Canadá. Os testes, porém, ainda fazem parte da primeira fase da pesquisa. Nesse momento inicial, é checada segurança do procedimento em seres humanos. A eficácia da vacina será avaliada em um momento posterior.
Em novembro do ano passado, a GSK divulgou que os resultados iniciais indicavam que a imunização tinha um “perfil de segurança aceitável”. Os voluntários reclamaram de febre, dor no corpo e mal-estar, mas esses sintomas desapareceram após alguns dias. Na nova etapa, os 30 mil participantes serão divididos em três grupos. Um grupo receberá a ChAd3. Outro, um placebo. O último, a rVSV-ZEBOV.
Os cientistas vão investigar como o sistema imunológico dos voluntários reagirá às drogas para avaliar se elas realmente protegem contra o ebola. “Essas duas vacinas preveniram animais contra o vírus e foram consideradas seguras durante os testes humanos em estudos menores na África, na Europa e na América”, lembrou, em comunicado, a Parceria para a Pesquisa sobre Vacinas Antiebola na Libéria.
De acordo com os pesquisadores, porém, o nível de imunização necessário para evitar que uma pessoa seja contaminada com o ebola permanece desconhecido.
A epidemia, que começou em dezembro de 2013, matou até agora 8.810 pessoas, das 22.092 infectadas, estima a Organização Mundial da Saúde. A Libéria, que, com Guiné e Serra Leoa, forma o trio de nações mais atingidas contabiliza 3.700 mortes. “Esperamos que esse projeto científico traga uma resposta ao mistério que representa essa doença”, disse o vice-presidente do país, Joseph Boaikai. Ainda não há vacina homologada contra a febre hemorrágica.
Corpo de vítima do ebola é carregado em Monróvia, capital da Libéria: país africano contabiliza 3.700 mortos
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Os primeiros testes clínicos com as duas vacinas mais promissoras contra o ebola começaram nesta segunda-feira (2/2), na Libéria. Até então, os experimentos se limitaram a um grupo pequeno de pessoas, cerca de 200, no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Suíça e no Mali. Agora, 30 mil moradores de um dos países mais atingidos pela epidemia que assola a África Ocidental há mais de um ano terão as reações do corpo avaliadas após a imunização.Serão usadas a ChAd3, desenvolvida pela companhia britânica GlaxoSmithKline (GSK) com o Instituto Americano de Alergias e Doenças Infecciosas; e a rVSV-ZEBOV, da Agência de Saúde Pública do Canadá. Os testes, porém, ainda fazem parte da primeira fase da pesquisa. Nesse momento inicial, é checada segurança do procedimento em seres humanos. A eficácia da vacina será avaliada em um momento posterior.
Em novembro do ano passado, a GSK divulgou que os resultados iniciais indicavam que a imunização tinha um “perfil de segurança aceitável”. Os voluntários reclamaram de febre, dor no corpo e mal-estar, mas esses sintomas desapareceram após alguns dias. Na nova etapa, os 30 mil participantes serão divididos em três grupos. Um grupo receberá a ChAd3. Outro, um placebo. O último, a rVSV-ZEBOV.
Os cientistas vão investigar como o sistema imunológico dos voluntários reagirá às drogas para avaliar se elas realmente protegem contra o ebola. “Essas duas vacinas preveniram animais contra o vírus e foram consideradas seguras durante os testes humanos em estudos menores na África, na Europa e na América”, lembrou, em comunicado, a Parceria para a Pesquisa sobre Vacinas Antiebola na Libéria.
De acordo com os pesquisadores, porém, o nível de imunização necessário para evitar que uma pessoa seja contaminada com o ebola permanece desconhecido.
A epidemia, que começou em dezembro de 2013, matou até agora 8.810 pessoas, das 22.092 infectadas, estima a Organização Mundial da Saúde. A Libéria, que, com Guiné e Serra Leoa, forma o trio de nações mais atingidas contabiliza 3.700 mortes. “Esperamos que esse projeto científico traga uma resposta ao mistério que representa essa doença”, disse o vice-presidente do país, Joseph Boaikai. Ainda não há vacina homologada contra a febre hemorrágica.