Pouca saliva pode ser sinal de inflamações ou tumores
Saliva é responsável por auxiliar o processo digestivo e proteger a boca
Carolina Samorano - Revista do CB
Publicação:25/02/2015 15:00Atualização: 25/02/2015 19:09
A saliva protege a cavidade oral, cuida da umidade da boca, facilita a fala, auxilia o paladar, a mastigação, a digestão e ainda ajuda a evitar o mau hálito. As glândulas salivares guardam funções de extrema importância na manutenção da saúde, mas podem ser foco de uma série de problemas que muita gente desconhece, desde que tudo pareça bem. Um exemplo, a boca seca — geralmente um sintoma de que alguma coisa vai mal ou uma sequela de algum tipo de tratamento ou medicamento — pode ser mais incômodo do que se pode imaginar. Tanto que existem medicamentos usados para amenizar o desconforto da saliva escassa. São três pares principais de glândulas e outras centenas de pequenas versões espalhadas pela boca que, juntas, produzem até 1,2 litro de saliva por dia — até que alguma coisa vá mal.
Segundo Gustavo Maluf, dentista especializado em periodontia e pós-graduado em oncologia oral, os problemas que afetam as glândulas produtoras de saliva se dividem entre os inflamatórios — a caxumba é o mais conhecido deles — e os tumores. “Mas eles são raros, representam apenas 3% dos tumores de cabeça e pescoço”, tranquiliza. Nesse último caso, o diagnóstico costuma ser simples. “Geralmente, eles não dão dor, mas são fáceis de serem detectados. O principal sinal é o aumento de volume na região. Mas, como o nódulo não dói, as pessoas não procuram tratamento”, alerta Maluf. Ainda de acordo com o especialista, quando diagnosticados no início, as chances de cura completa são altas. “Mas, quanto maior o tumor, pior o prognóstico”, reforça. O diagnóstico pode ser feito por um médico, mas, como os pacientes costumam ter maior contato com os seus dentistas, também cabe a eles detectarem o problema e fazerem uma biópsia para saber se o caroço é maligno ou benigno.
Segundo Gustavo Maluf, dentista especializado em periodontia e pós-graduado em oncologia oral, os problemas que afetam as glândulas produtoras de saliva se dividem entre os inflamatórios — a caxumba é o mais conhecido deles — e os tumores. “Mas eles são raros, representam apenas 3% dos tumores de cabeça e pescoço”, tranquiliza. Nesse último caso, o diagnóstico costuma ser simples. “Geralmente, eles não dão dor, mas são fáceis de serem detectados. O principal sinal é o aumento de volume na região. Mas, como o nódulo não dói, as pessoas não procuram tratamento”, alerta Maluf. Ainda de acordo com o especialista, quando diagnosticados no início, as chances de cura completa são altas. “Mas, quanto maior o tumor, pior o prognóstico”, reforça. O diagnóstico pode ser feito por um médico, mas, como os pacientes costumam ter maior contato com os seus dentistas, também cabe a eles detectarem o problema e fazerem uma biópsia para saber se o caroço é maligno ou benigno.